Hospital Pilar é um dos pioneiros no uso de Robô Da Vinci, que aumenta segurança da bariátrica
Hospital Pilar é um dos pioneiros no uso de Robô Da Vinci, que aumenta segurança da bariátrica| Foto: Divulgação
  • Por Pilar Hospital
  • 16/07/2021 13:21

É comum que quem sofre com a obesidade acabe ouvindo amigos, familiares e profissionais de saúde mencionando a cirurgia bariátrica como uma solução possível. Afinal, esse é o tratamento mais adequado para você? É realmente seguro? Onde fazer?

Hoje, o cirurgião do aparelho digestivo Carlos José Franco de Souza (CRM/PR 7637) traz informações importantes sobre quem precisa passar pelo procedimento.

Além disso, o Dr. Giorgio Baretta (CRM/PR 18910), cirurgião do aparelho digestivo e responsável pela primeira bariátrica robótica realizada no estado do Paraná, esclarece sobre o tema e diferenciais da tecnologia.

O que é cirurgia bariátrica?

Popularmente conhecida como cirurgia de redução do estômago, a bariátrica é uma intervenção recomendada para quem precisa perder peso.

A indicação do procedimento vai além das questões estéticas, já que o tratamento é altamente eficaz para quem sofre com doenças relacionadas à obesidade — como hipertensão e deficiências cardiovasculares — ou apresenta risco de desenvolver algum desses problemas no futuro.

Embora o senso comum trate a cirurgia bariátrica como uma técnica única, a verdade é que existem vários métodos para realizar esse tipo de operação. O mais moderno deles é a bariátrica robótica, que garante um pós-operatório mais rápido e menos dolorido. Graças a essa tecnologia, é possível receber alta em apenas 24 horas.

Para quem a cirurgia bariátrica é recomendada?

Em geral, a intervenção cirúrgica é considerada um último recurso, depois que o paciente já possui um histórico de frustrações com outros caminhos menos invasivos, como programas de atividade física e reeducação alimentar.

Um bom médico irá analisar alguns critérios clínicos que atestem a necessidade do procedimento. O mais observado é o IMC, índice que mede o percentual de gordura corporal do paciente.

O cálculo é feito dividindo o peso pela altura, elevado ao quadrado. O ideal é que o resultado dessa conta fique entre 18,5 e 25,0. A bariátrica pode começar a ser considerada em um IMC a partir de 35,0.

Contudo, o principal fator para bater o martelo é a maneira como o excesso de peso afeta a qualidade de vida do paciente. Doenças como diabetes, pressão alta, colesterol, tromboses e cardiopatias, apenas para citar algumas, podem ser tratadas ou prevenidas com a cirurgia.

Outros problemas que não costumam ser relacionados à obesidade também podem ser agravados pela condição, incluindo asma, apneia do sono, infertilidade, câncer, depressão e transtornos de ansiedade.

Acima de qualquer coisa, a cirurgia bariátrica é recomendada para assegurar mais saúde, bem-estar e tranquilidade a quem convive com desconfortos graves provocados pela balança.

De modo geral, pessoas na faixa etária dos 18 aos 65 anos podem recorrer ao tratamento sem contraindicações. Em casos especiais, adolescentes a partir dos 16 anos também podem ser operados, de acordo com resolução da ANS 465/2021, desde que haja acompanhamento de um pediatra responsável.

Quais são os tipos de cirurgia bariátrica existentes?

Quando o assunto é cirurgia bariátrica, muitas pessoas ainda pensam em um processo chamado de laparotomia, aquele método tradicional em que o abdômen precisa ser aberto com um corte. Hoje, no entanto, a técnica está em desuso e praticamente desapareceu dos hospitais particulares.

Atualmente, as abordagens mais populares são:

  • Bypass gástrico: com mais de 50 anos de história, esse tipo de bariátrica é o mais comum no Brasil.

    Consiste na realização de um pequeno desvio no intestino e na separação de uma parte do estômago, que passará a ser a responsável por receber o alimento, aumentando a sensação de saciedade.

    Além de ser eficiente na perda de peso e no controle de doenças ocasionadas pela obesidade, também costuma diminuir os episódios de refluxo. É uma cirurgia reversível.

  • Gastrectomia Vertical: também conhecida como sleeve, é feita com a clipagem do estômago, que fica menor e com um formato mais alongado. Embora seja uma cirurgia mais simples que o Bypass, é menos utilizada por ser irreversível e, em alguns casos, provocar azia.

Ambos os procedimentos são feitos utilizando uma estratégia chamada de laparoscopia. Nela, em vez de cortes grandes, são feitas pequenas incisões, reduzindo riscos de sangramentos e complicações.

Além dessas técnicas, em alguns lugares do mundo com tecnologia de ponta, já é possível realizar a cirurgia bariátrica robótica, considerado o procedimento mais seguro para redução de estômago.

No Paraná, uma das primeiras instituições a contar com os aparelhos de última geração necessários para realizar a operação robótica é o Pilar Hospital,  localizado em Curitiba.

Peça mais informações sobre a bariátrica robótica

Robô Da Vinci: por que a cirurgia robótica é mais segura?

No Pilar Hospital, o procedimento é feito com a ajuda de um robô batizado como Da Vinci. Graças a ele, os movimentos são altamente precisos.

Nesse método, a equipe médica continua no comando da operação, controlando a movimentação da máquina. As câmeras embutidas no equipamento possibilitam uma visão tridimensional dos tecidos. Com isso, os impactos normalmente causados por cirurgias são muito menores.

Ao contrário de outras maneiras de condução de uma bariátrica, o robô assegura que o paciente perca menos sangue e sinta menos dor. Por isso, na maior parte dos casos, é possível receber alta e ir para casa em 24 horas.

Como é o pós-operatório da bariátrica robótica?

A recuperação de um paciente que passa pelo Robô Da Vinci é muito mais rápida em relação a outras possibilidades. Em dez dias, é possível voltar ao trabalho. Em um mês, a prática de esportes já está liberada.

Para que você tenha uma ideia, em alguns casos, o tempo de repouso na bariátrica tradicional pode bater a casa dos 60 dias.

Quem faz bariátrica pode engordar de novo?

É possível. Por isso, além do equipamento de ponta, o Pilar Hospital também tem o cuidado de investir em um acompanhamento pós-operatório multidisciplinar.

A instituição, conhecida pelo tratamento humanizado, oferece uma rede de apoio focada em nutrição, exames de rotina, consultas de retorno, além de suporte psicológico e emocional. Tudo para assegurar que o paciente tenha o melhor período de adaptação possível e possa ser muito feliz com sua nova realidade.

Ainda tem dúvidas sobre a cirurgia bariátrica? Entre em contato com o Hospital Pilar!