Muitas pessoas que sofrem com perda auditiva oferecem certa resistência ao uso de aparelhos auditivos como forma de tratamento. Isso acontece porque ainda existe a ideia de que esses dispositivos chamam a atenção, além de serem desconfortáveis.
Os primeiros aparelhos desenvolvidos (o modelo elétrico surgiu na década de 20) realmente eram maiores e causavam desconforto. No entanto, a tecnologia contribuiu essencialmente para a evolução deles. Atualmente, são menores, mais discretos e ainda existe a opção de customização do aparelho.
Neste texto, você vai conhecer um pouco mais sobre a história dos aparelhos auditivos, como a tecnologia contribuiu diretamente para a sua evolução e quais são os principais modelos disponíveis no mercado atualmente.
Como eram os primeiros modelos de aparelhos auditivos
O microfone de carbono, desenvolvido inicialmente para telefones, foi um grande marco para o surgimento dos aparelhos elétricos, mas havia um problema: esse microfone produzia ruídos e não funcionava bem quando a pessoa estava deitada.
Em 1948, uma famosa empresa americana criou o transistor, que representava um avanço, pois dispensava o uso de duas baterias nos aparelhos. Nos anos seguintes, já na década de 50, o modelo BTE (Behind The Ear - Atrás da orelha) foi desenvolvido.
Foi somente em 1987 que os primeiros aparelhos digitais apareceram, como resultado da parceria entre a Universidade de Wisconsin e uma grande corporação. Esses dispositivos contavam com um sistema de duas partes: uma guardava o processador de uso, a outra ficava atrás do ouvido, ambas ligadas por um fio condutor.
Quais são os principais tipos de aparelhos auditivos?
A ciência teve papel fundamental para que os avanços tecnológicos que surgiram com o passar dos anos pudessem ser aplicados nos aparelhos, de forma a melhorar consideravelmente a qualidade de vida de quem sofre com a perda auditiva.
Abaixo listamos os principais modelos ainda utilizados:
- Modelo retroauricular (BTE): encaixa-se confortavelmente atrás da orelha, com os sons passando por um tubo até um molde auricular que se encaixa no ouvido;
- Modelo com receptor de canal (RIC): usa um receptor minúsculo dentro do conduto auditivo para fornecer qualidade sonora, proporcionando som mais natural e menos oclusão (sensação de “ouvido entupido”) do que um retroauricular tradicional;
- Modelo completamente no canal (CIC): encaixa-se no fundo do conduto auditivo, ficando praticamente invisível.
Funcionalidades e acessórios
Alguns modelos podem oferecer mais benefícios ao usuário com relação aos outros, dependendo do seu nível de perda auditiva. Por isso, destacamos a importância de consultar um médico e procurar especialistas para que a escolha seja feita da melhor forma possível.
Atualmente, o mercado de aparelhos auditivos é bastante diverso. Diferentes cores, tamanhos e formatos estão disponíveis. Além disso, outras funções práticas estão sendo adicionadas a eles como funcionalidades e acessórios muito úteis no cotidiano:
- sensor de movimento;
- transmissão de música e outros sons que saem do celular;
- transmissão de sons que saem da TV;
- microfones direcionais;
- gerador que alivia os sintomas do zumbido no ouvido;
- conexão bluetooth com celular, aparelhos de som e televisores, para que o som seja transmitido diretamente ao aparelho;
- conexão com o celular para regulagem via aplicativo próprio do aparelho;
- regulagem de volume;
- acessórios para captação de som: por exemplo, microfone bluetooth que pode ser colocado no centro de uma mesa de reuniões para melhor captação de sons.
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