Ambiental, Social e Governança. Essas três palavras passaram a ter um significado enorme para as organizações que de fato querem ser relevantes no mercado atual. Por mais que a preocupação com o meio ambiente, com a sociedade e a comunidade ao redor, assim como exercer negócios de forma ética seja prioridade para muitos, de uns anos para cá essas iniciativas, ou a falta delas, passaram a impactar financeiramente as empresas.
Chamada de ESG, em inglês Environmental, Social and corporate Governance, a iniciativa trata de boas práticas a serem adotadas pelas empresas nos aspectos ambientais, com a preservação dos recursos naturais e diminuição da poluição, nas relações com a sociedade e com as pessoas que trabalham nela, e na transparência e conduta corporativa.
Nos últimos anos, o tema ganhou destaque em função da enorme mudança no comportamento dos consumidores, que passaram a valorizar ainda mais as empresas que respeitam o meio ambiente, a diversidade e a transparência, mas, principalmente, pela exigência desses padrões por parte de investidores e fundos de investimento para aplicação de capital.
Isso porque, segundo estudos do Boston Consulting Group (BCG), empresas que adotam posturas sociais, ambientais e de governança (ESG), tendem a colher maiores frutos financeiros a longo prazo, além de tornar o negócio mais estável.
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ESG e o CFO
Quando o assunto é o caixa da empresa, logo o tema ESG passa a ser de interesse também dos executivos financeiros – os CFOs. Com a crise agravada pela pandemia, a sustentabilidade financeira dos negócios passou a ser uma das maiores preocupações dos C-levels, que passaram a dedicar esforços na aplicação dos princípios ESG como forma de recuperar mercado, atender às exigências dos consumidores, aumentar a demanda de consumo e a lucratividade.
“A adoção de propósitos sociais e ambientais, bem como o cumprimento das práticas de governança corporativa também passaram a ser essenciais para os investimentos. O ESG tornou-se requisito principal para avaliação de risco e tomada de decisões para alocação de recursos”, afirma Vicente Loiácono Neto, coordenador do Comitê de Compliance e Riscos do IBEF-PR.
Apesar do assunto ser bastante discutido desde os anos 1970, o ESG surgiu por meio da iniciativa Who Cares Wins, da ONU, em 2005, com objetivo de engajar as instituições financeiras acerca do tema.
Pensando nisso, o Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Paraná, por meio do Comitê de Compliance e Riscos, convidou o Diretor Executivo do Pacto Global na ONU, Carlo Pereira, para debater o papel dos CFOs no cenário ESG em um webinar, que acontecerá na próxima terça-feira, dia 21 de setembro, das 8h às 09h.
O bate-papo também contará com a participação do sócio-líder de Risk Advisory e líder da Deloitte para ESG, Anselmo Bonservizzi e será transmitido ao vivo pela plataforma Zoom. Para participar é necessário se inscrever previamente, através do link abaixo. A iniciativa recebe o patrocínio da Deloitte e patrocínio de gestão da PwC Brasil, do escritório Gaia Silva Gaede Advogados, da Valore Elbrus e do Banco Safra.
A relevância das iniciativas de ESG para as empresas e para o CFO
Dia: Terça-feira, 21/09
Horário: Das 08h00 às 09h00
Evento online e gratuito, transmitido pela plataforma Zoom.
Inscrição: https://bit.ly/Evento21-09-IBEFPR
SOBRE O IBEF PR
O Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Paraná (IBEF-PR) é uma instituição sem fins lucrativos, que congrega executivos de finanças dos vários segmentos da atividade econômica do Paraná: executivos das áreas de indústria, comércio, consultorias, empresas de serviços, auditorias, instituições financeiras (bancárias e não-bancárias) e instituições governamentais. Através de seus comitês de Finanças, Compliance e Riscos, Tributário e Empresarial, Inovação e Desenvolvimento de Executivos, o IBEF-PR realiza vários eventos, discussões e compartilha conhecimento para contribuir com o desenvolvimento dos profissionais de finanças do Paraná.
