Café do Moço é exemplo da importância da iluminação em espaços de convivência

Você já entrou em um ambiente e pensou “como é bom ficar aqui?”. Isso tem relação direta com o projeto luminotécnico. Com o planejamento adequado, a iluminação é complementar à arquitetura e decoração na experiência de compra do usuário. Por isso, muitos estabelecimentos, como bares e restaurantes, o investimento em contratar um lighting designer, ou designer de luz, está no escopo do projeto.

Para Leticia Pangracio, sócia da Ideally Iluminação, hoje há uma preocupação maior com o projeto luminotécnico, em especial em lugares para diversão e relaxamento, pois a luz influencia diretamente no bem-estar do consumidor.

“É fundamental que o cliente se sinta bem naquele lugar. E um projeto de iluminação cria soluções — nem sempre visíveis — para proporcionar esse conforto visual”, explica.

É o caso do Café do Moço, localizado no bairro Juvevê em Curitiba. Com assinatura do Studio MG2 e iluminação da Ideally, o ambiente foi pensado para que os amantes de café tenham uma experiência agradável. Isso inclui a luz mais quente, com temperatura de 2.700K, que provoca a mesma sensação de estar em casa.

“A nossa intenção no Café do Moço foi apresentar um mercado de café aberto e iluminado. Utilizamos policarbonato translúcido em toda a fachada superior para que a incidência de luz natural fosse bem grande”, explica a arquiteta Mariana Manzoni, do Studio MG2.

“Nesse policarbonato fizemos uma iluminação interna, criando um volume de luz'', destaca Letícia.

Entre as outras soluções aplicadas no Café do Moço estão perfis de LED nos balcões, com luz difusa aplicada de forma pontual. Na área de vendas, a opção foi spot trilho, que destaca os produtos. Na fachada, as uplights criam um efeito cênico, que valorizam a entrada do Café.

Equilíbrio

A arquiteta Mariana Manzoni explica que, sempre que possível, a luz natural deve ser aproveitada ao máximo nos ambientes comerciais. Grandes aberturas para o exterior, como as zenitais, proporcionam a incidência do sol e, consequentemente, da luz.

“Mas, dependendo da posição do imóvel, o sol em excesso pode ser prejudicial. Nesses casos, usamos artifícios como brises, toldos e persianas. Para a luz artificial, acreditamos que, quanto mais indireta for, mais confortável o ambiente de convivência e refeições se torna”, pontua.

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