
Com mais tempo em casa, as pessoas passaram a investir em conforto e bem-estar. Isso incluiu reformas, construção de novos espaços, e até mudanças de endereço. E o setor de construção civil chegou a uma expectativa de alta de 20% em 2021, de acordo com a IEMI, consultoria que realiza pesquisa para indústrias e entidades.
O mercado da iluminação também entrou para a estatística e prevê um 2022 ainda bem promissor. Marco Poli, diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux) afirmou à Revista Téchne que 2022 promete um “crescimento auspicioso”, impulsado pelo segmento residencial – reformas e novos empreendimentos – e comerciais, lançados pelas incorporadoras.
Leticia Pangracio, sócia da Ideally Iluminação, afirma que, nos últimos anos, os clientes perceberam a necessidade de projetos luminotécnicos bem dimensionados, em especial em lugares para diversão e relaxamento, pois a luz influencia diretamente no bem-estar do consumidor.
Para entender como será o futuro do mercado da iluminação, conversamos com Eliazar Rezende, diretor executivo da Everlight Iluminação, que, desde 1991, desenvolve e produz luminárias para as mais diversas aplicações. Ele adianta o aumento no uso de iluminação controlada por smartphones, uma aposta que ganhou popularidade com o uso de dispositivos como a Alexa.

Qual cenário temos pela frente?
Está cada vez mais próxima a disseminação da tecnologia 5G, onde será possível criar uma rede de aparelhos privada muito mais ampla, com troca de comandos diretamente entre os dispositivos.
Isso vai influenciar positivamente o mercado de iluminação. Os profissionais devem estar atentos às demandas dos usuários e às oportunidades criadas pelas tecnologias.
Quais são as demandas do mercado no Brasil?
Assim como o mercado global em geral, as demandas para o Brasil continuarão sendo por conforto óptico e adaptação da iluminação ao estilo de vida.
Há necessidade de simplificação, padronização e redução no custo dos sistemas de automação, para ampliar a aplicação.
Quais são os próximos lançamentos da Everlight?
Lançamos uma linha de produtos mais minimalistas, chamada Misty, com UGR baixo, várias opções de modulações, que permitem atender à criatividade dos profissionais em seus projetos.
Na sua opinião, quais as diferenças entre o LED Chinês e o nacional?
Produtos chineses de alta qualidade existem, mas não são importados para o Brasil devido ao alto custo. As luminárias de baixo custo possuem boa apresentação, mas qualidade técnica muito inferior.
As luminárias produzidas no Brasil conseguem ter melhor relação custo-benefício, pois a parte metalúrgica é produzida localmente. Desta forma, há espaço para utilização de componentes eletrônicos com mais qualidade, garantindo maior vida útil aos produtos.
Além disso, o controle dos chips de LED utilizados permitem uma padronização dos itens fornecidos.
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