Home office, videoconferências, reuniões híbridas. A realidade de trabalho mudou e, consequentemente, trouxe evoluções: novos formatos de trabalhar em equipe, novas habilidades, nova estrutura física, novo mobiliário, novas metas...
De acordo com consultorias e plataformas de recrutamento, o home office continuará fazendo parte da vida dos trabalhadores. Segundo pesquisa da instituição Robert Half com 800 entrevistados, 86% gostariam de trabalhar mais vezes em casa durante a semana.
Por isso, as empresas e seus arquitetos estão se adaptando a uma nova leva de exigências do mundo corporativo mais focadas em multifuncionalidade, tecnologia, compartilhamento e conectividade com os espaços a fim de alcançar maiores índices de satisfação dos seus colaboradores, mais produtividade e consequentemente melhores resultados.
Por esse motivo, a fim de fomentar a discussão sobre a importância das mudanças nos ambientes de trabalho, nós trouxemos as arquitetas Loriane Stolz da Stolz Arquitetura e Urbanismo e Fernanda Bastos da Fernanda Bastos Arquitetura Corporativa para comentar sobre essa nova era e suas experiências.
As mudanças
Loriane Stolz explica que “o trabalho corporativo existente no início de 2020 não existirá mais no modelo que conhecíamos, visto que a pandemia alterou a forma de atender a demanda do mercado de trabalho, e as empresas perceberam na crise a oportunidade de se transformar, de otimizar custos, melhorar o engajamento e também a produtividade.
Segundo a arquiteta, “a demanda por projetos para reduzir o número de funcionários com posto fixo nos escritórios corporativos neste ano de 2021 cresceu exponencialmente. A ideia é que os funcionários trabalhem sem posto fixo e alternem sua jornada de trabalho sendo de 1 a 2 dias presenciais e os demais dias da semana no modelo home office”, continua Stolz.
Ela acrescenta que isso altera a dinâmica dos escritórios. “As empresas estão preocupadas em tornar os espaços, antes saturados por postos de trabalho e funcionários agrupados por função, em locais de convivência agradáveis e funcionais, com ambientes colaborativos e postos de trabalho compartilhados, salas de reuniões e áreas para conversas informais com soluções inovadoras”, comenta.
Loriane fala também sobre a mudança de função do lar, pois, a partir de agora, muitas famílias terão que se adaptar com horários e espaços de convivência multifuncionais. Para ela, a arquitetura como um todo deverá ser repensada, “pois a necessidade de local próprio para trabalhar é urgente”.
“O “novo” projeto arquitetônico deve ser pensado como algo que ganha a atenção do usuário, que o envolva com ideias inovadoras e faça com que ele deseje estar no local de trabalho apto a trazer as suas produções e metas previamente desenvolvidas em home office para serem compartilhadas por todos”, ressalta.
Para a arquiteta, estamos diante de uma nova era na forma de se trabalhar e para isso, para que os projetos sejam bem executados, o mobiliário adequado é essencial - tanto que as empresas também estão inovando e se adaptando à nova realidade.
A Inove Design é um exemplo, pois oferece soluções completas para o segmento corporativo, acompanhando o mercado e trazendo para perto de si fornecedores com propostas atuais e em sinergia com as novas necessidades das empresas e seus funcionários.
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O novo local de trabalho
Para a arquiteta Fernanda Bastos o novo local de trabalho “deverá ser um ecossistema otimizado que buscará unir pessoas, lugares e tecnologia, permitindo que todos tenham o melhor dos dois mundos - o que valorizam em suas casas e nos seus escritórios”.
Projeto Solo Arquitetura para Shop B - Foto: Eduardo Macarios
“As empresas já conseguiram identificar algumas situações que são perenes — como os benefícios sociais do trabalho em equipe e do compartilhamento de ideias que geram inovação e impulsionam a criatividade”, comenta Bastos.
A profissional elenca alguns pontos que devem ser considerados na definição das políticas de trabalho híbrido e do projeto desse novo ambiente:
- Mapear a nova rotina dos colaboradores e estimar seus tempos de uso do escritório;
- Criar um projeto atraente e que desperte a memória afetiva dos colaboradores para trazer a rotina de insights e o clima de cooperação;
- “Desdensificar” para garantir o conforto e a utilização saudável dos ambientes;
- Ambientes de identificação com a rotina remota — como zonas silenciosas, áreas de concentração. Assim como espaços abertos para momentos de descompressão;
- Mobiliários com linha contínua e fornecedores estabelecidos no mercado se tornam fundamentais no caso da necessidade de incremento ou remodelação de área.
- Estabelecer um kit home office, com cadeira e mesa que atendam critérios de ergonomia.
“Criar a sinergia para atender tanto aos desejos quanto às necessidades para a realização eficaz do trabalho é o que devemos buscar neste momento tão delicado que vivenciamos e que com certeza estabelecerá os novos rumos das nossas experiências e da nossa vida em sociedade”, complementa Bastos.
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