Satisfação dos profissionais aparece como prioridade das empresas nas novas relações de trabalho.| Foto: Sittz
  • Por Inove Design
  • 03/05/2021 19:46
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Em um mercado cada vez mais tecnológico, empresas buscam através da construção de novos espaços híbridos oferecer soluções em espaços e mobiliário corporativo capazes de valorizar e mobilizar o seu principal diferencial: os profissionais.

Neste cenário contemporâneo, o ambiente de trabalho aparece como um reflexo dos valores e da cultura empreendedora. Feita de pessoas reais, as empresas devem identificar seu perfil para adequar os espaços que demandam soluções em mobiliário específicas.

Organizações orientadas mais à competição, por exemplo, pedem por maior interação e velocidade de comunicação. Já aquelas mais voltadas às atividades de gestão e controle, buscam por privacidade e concentração. Culturas de inovação e criatividade se encaixam em espaços de colaboração e disrupção.

Conseguir trazer o equilíbrio para dentro do corporativo possibilita colocar os colaboradores em maior conexão com os objetivos da empresa e assim alcançar maior produtividade e resultado.

A fim de promover experiências relevantes quando o assunto é trabalho, o importante é que o espaço traga elementos da vida contemporânea. A exemplo dos escritórios, cada vez mais modernos e sustentáveis, que entregam flexibilidade e customização conforme a necessidade.

Segundo a diretora da Inove Design, Eviete Dacól, os projetos de espaços corporativos têm um alto nível de exigência técnica e de responsabilidade do profissional de arquitetura e interiores, pois o resultado final vai afetar diretamente na produtividade da equipe e impactando na realidade da empresa.

“Está sendo valorizado um novo conceito aos escritórios contemporâneos, o living office: lugar de trabalhar, mas que também valoriza muito o indivíduo social, com a humanização e as características de cada tarefa”, conta.

É fundamental recriar espaços corporativos pensando nos colaboradores. Veja como a Inove pode te ajudar.

Parcela importante na construção do engajamento, a escolha do mobiliário deve levar em conta a satisfação dos ocupantes no uso corporativo, sempre aliado ao design, funcionalidade e ergonomia.

“Acompanhamos de perto novos jeitos de trabalhar e buscamos no mercado nacional e internacional produtos que surpreendam, que atendam os diferentes ambientes para propor a solução mais completa e integrada”, explica Eviete.

Em soluções híbridas, a organização dos elementos de design é realizada pensando no ambiente para cada tipo de trabalho veja a seguir:

Concentração

Ambientes de concentração são focados em silêncio e privacidade.| Foto: Operis

Tarefas que demandam um nível maior de concentração necessitam de um espaço privativo para a sua realização. São ambientes com um alto nível de personalização, que tem o propósito de garantir o bem-estar do profissional.

Segundo o arquiteto Marcelo Stancati, é preciso conhecer o perfil do usuário na hora de projetar. "Espaços e ambientes precisam proporcionar privacidade e normalmente são ocupados por um usuário apenas. Existem algumas salas que são compartilhadas, mas é preciso tomar alguns cuidados. No projeto é preciso tangibilizar, isso é entender quem vai usar, quando vai usar e como vai usar”, explica.

Além do apelo estético, a escolha do mobiliário corporativo deve priorizar a ergonomia, se ajustando para diferentes perfis. Com simplicidade e eficiência, os móveis precisam oferecer uma boa experiência de uso.

“Hoje, as empresas têm adotado diferentes modelos de ‘booths’ (cabines) para a realização de videochamadas e ligações, com um mobiliário projetado para o uso de notebooks, celulares e televisores, além da presença de tomadas e conexões USB”, destaca o arquiteto.

Seja em salas privativas ou mesas individuais, áreas com pontos de concentração normalmente contam com isolamento acústico, iluminação focal e difusa em torno do usuário e troca afetiva de ar, para uma sensação térmica aconchegante.

Interação

Mobiliário de Interação ajuda a unir equipes e melhorar a comunicação. | Foto: Operis

Empresas que prezam pela interação entre seus colaboradores geralmente apostam em espaços que conciliam a privacidade, enquanto possibilitam a  comunicação, através de ambientes compartilhados.

Segundo Bruno Colle, o arquiteto precisa criar e moldar conforme a necessidade de uso. “É nossa missão entender quando é necessário que um ambiente propicie integração ou não, correndo o risco de atrapalhar o funcionamento da empresa. Portanto, não criamos apenas ambientes esteticamente agradáveis, mas também, temos um papel crucial no bom funcionamento deles”, explica.

São exemplos de áreas com interação os espaços como coworkings, bibliotecas e materiotecas, em que há circulação de pessoas, sem prejuízo no contato visual dos ocupantes.

“Para que isso aconteça, anteparos e divisórias não podem ser demasiadamente grandes e a visão ampla de uma sala deve prevalecer, assim como a boa comunicação entre as pessoas”, conta o arquiteto.

Ao permitir a adaptação e o gerenciamento de diferentes atividades, ambientes como esses costumam ser utilizados por times multidisciplinares, os ‘squads’, em atividades de convivência que necessitam de um tempo de permanência maior.

Colaboração

Mobiliário para o ambiente de colaboração, fundamentais para reuniões e projetos em grupo| Foto: Sittz

Tarefas que envolvem criatividade, inovação e geração de insights acontecem a partir da troca entre as pessoas, geralmente em espaços de colaboração. Para resultados concretos, os profissionais precisam de certos estímulos, onde o mobiliário adequado é considerado um deles. .

“Estamos vivendo um momento em que espaços contemporâneos de trabalho devem ser interpretados e projetados de forma que sejam integrados e flexíveis, não mais apenas pensando na quantidade de mesas, mas também na cultura da empresa e no perfil das atividades realizadas no ambiente”, explica o arquiteto Arthur Calliari.

Desenhados para o trabalho em equipe, espaços de colaboração como salas de reuniões, treinamento e brainstorm priorizam a concentração coletiva frente a individual, com permanência de médio a longo prazo.

Segundo o arquiteto, o projeto de um espaço assim deve estimular a troca, dando suporte aos mais diversos formatos de reuniões e dinâmicas.  “Devemos pensar sempre em ambientes integrados, ou seja, menos salas, menos divisões, menos barreiras visuais, escrivaninhas amplas e ergonômicas, que permitam às pessoas  trocarem ideias e se apropriarem do mobiliário interagindo e reorganizando conforme a necessidade”, conta Calliari.

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Ambiente de descompressão precisam de móveis para descanso e relaxamento.| Foto: Sittz

Descompressão

Após uma longa jornada de trabalho, é fundamental um momento de descanso para recarregar as energias, seja na copa, em uma sala de café ou ainda em um ponto de encontro na sacada ou no jardim. Esses espaços devem estimular uma positiva desconexão com a rotina de trabalho.

Segundo a arquiteta Sharise Gulin, são inúmeras as formas de promover a descompressão. “Um exemplo é aplicar o conceito home-like-office, que resulta em um ambiente mais acolhedor e sereno. Normalmente utilizamos cores, formas que remetem ao lúdico e optamos por texturas e densidades mais confortáveis, que favoreçam o relaxamento do corpo”, revela.

Geralmente com um tempo de permanência menor, os espaços de descompressão contam com um mobiliário menos formal se comparado aos outros ambientes, com o objetivo de facilitar a oxigenação por parte dos colaboradores. Arquibancadas, mesas multiuso em alturas diversas e bancadas de café são exemplos que caem bem nesse perfil.

“Outra maneira, por exemplo, é através de ambientes que remetem à infância, o brincar e até mesmo o ninar, recordações que tendem a agir mais rapidamente no relaxamento. Para isso, é interessante que o projeto seja compatível com a faixa etária dos usuários”, conta a arquiteta.

Ainda de acordo com Sharise, os avanços dos estudos e pesquisas em neuroarquitetura mostram que empresas que praticam a sustentabilidade e tem uma área de contato com a natureza, aumentam a resposta dos profissionais proporcionando uma jornada de trabalho ainda mais confortável e dinâmica.

Com soluções para office e home office, a Inove Design conta com uma curadoria de mobiliário  para espaços de todos os estilos. Desde escritórios de pequeno, médio e grande porte, indústrias e empresas como clínicas e  hospitais. São dois endereços em Curitiba, no bairro Água Verde e também no Jardim Social.