O Brasil tem hoje mais de 27 milhões de motos em circulação, de acordo com dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). Isso significa uma moto para cada oito habitantes. Com a pandemia do coronavírus e o aumento de serviços de entregas, o número de veículos desse tipo em circulação cresceu ainda mais no país.
Com esse alto número e com a motocicleta sendo vista como meio de sustento para muitas famílias, a proteção tornou-se fundamental, principalmente nos casos de roubo ou furto. Nesse panorama, uma das opções mais práticas e viáveis oferecidas pelo mercado é o serviço de rastreamento veicular. Por meio desse sistema, o dono de qualquer tipo de veículo consegue localizá-lo no caso de algum sinistro, contando com uma central de monitoramento para auxiliá-lo. Foi o que aconteceu com a motogirl Rosélia Aparecida de Luna, que recuperou sua Honda CG 160 FAN recentemente.
Rosélia conta que o furto aconteceu por volta das 14 horas, em um local movimentado e onde ela sempre deixava o veículo, no centro de Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba. “Quando não achei a moto, achei que tinha sido guinchada, mas logo percebi o que tinha acontecido. Abri o aplicativo e vi que ela já estava na Estrada Ecológica, em Pinhais”, explica.
Ao perceber que tinham parado a moto, Rosélia chamou a polícia, que foi até o local e encontrou, fora a dela, mais três veículos do mesmo tipo. “Rastreador é um investimento necessário. Se não encontrasse a moto, eu iria ficar sem trabalhar e ainda tendo que pagar as parcelas do financiamento”, explica.
Como funciona o serviço de rastreamento
Contratar um serviço de sistema de rastreador veicular é muito simples, assim como o seu funcionamento. Após o equipamento ser instalado no carro, é possível saber onde ele está, sua velocidade, trajeto percorrido e o tempo que permaneceu em cada local. Tudo é feito por sistema de geolocalização, em tempo real e disponibilizado por satélite.
O supervisor de rastreamento Rubens Cordeiro, da empresa de segurança Intersept, que oferece o serviço, explica que sempre que o veículo é ligado, o rastreador veicular envia os dados para a central a cada três minutos, por meio de um chip com GPS. Quando o automóvel está desligado, as informações são coletadas e enviadas a cada 30 minutos.
Na prática, como é feito o rastreamento veicular
Após a instalação do rastreador no veículo, o cliente pode acompanhar o rastreamento de três formas: por aplicativo de celular, plataforma no computador ou central 24 horas da empresa. “Temos mais de cinco mil veículos rastreados e, em 2020, fomos a empresa que mais recuperou veículos de aplicativo que haviam sido roubados”, ressalta Cordeiro.
Após o roubo do veículo, o cliente é orientado avisar a polícia, primeiramente. Em seguida, deve fazer o bloqueio pelo celular ou computador ou ainda solicitar à Central que o faça. O sistema de rastreamento, incluindo assistência veicular, reboque, central 24h, custa a partir de R$ 69 mensais pela Intersept, o que equivale a R$ 2,30 por dia. “Oferecemos um excelente custo-benefício em relação a toda a segurança que o serviço proporciona”, completa Cordeiro.
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