Seja para transportadoras ou distribuidoras, a segurança com o transporte de cargas de valor tem sido cada vez maior no Brasil. Não é para menos, já que em 2019, houve um prejuízo de mais de R$1,4 bilhão ao setor. No ano, foram registradas mais de 18 mil ocorrências de roubos de cargas no país, segundo dados da NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística). Em 2018, o número foi ainda maior: mais de 22 mil ocorrências.
Com um cenário tão preocupante, uma das soluções das empresas tem sido o investimento em segurança, em especial no serviço de escolta armada. Eles são feitos por empresas privadas especializadas e que possuem autorização da Polícia Federal para exercer a atividade. Agindo de maneira complementar à segurança pública, a escolta visa garantir a integridade não apenas dos produtos em transporte, mas também dos motoristas.
Adriana Ferreira, integrante do departamento de escolta armada da empresa de segurança Intersept, diz que esse serviço é essencial para quem busca segurança no transporte, pois preserva toda a logística da ação de criminosos. Além disso, todos os agentes são treinados para agir em momentos de perigo, sempre seguindo os protocolos de segurança para que a ação seja eficaz e evite danos.
Não apenas para a segurança, contratar um serviço de escolta armada para transportes, muitas vezes, é uma obrigação. “Esse tipo de serviço, em quase 90% dos casos, é uma exigência de apólice de seguro dos clientes. Ou seja, no caso de sinistro da carga, é necessário ter uma escolta especializada e autorizada pela Polícia Federal. Se essa exigência não for cumprida, o cliente pode perder a cobertura do seguro”, diz Adriana.
Para a escolha da empresa responsável pela escolta, deve ser levado em consideração todo o processo que envolve a ação. Na Intersept, por exemplo, Adriana diz que há um estudo sobre o transporte desde o recebimento da solicitação do cliente, quando a empresa faz o gerenciamento de risco das informações e orienta os agentes que farão o trabalho sobre o processo. E essa preocupação também inclui o itinerário, com a escolta e o plantão 24 horas, caso ocorra algum problema. Além disso, a empresa oferece um rastreamento ininterrupto por satélite durante toda a operação, sendo que a tecnologia abrange o Brasil inteiro.
A Intersept atua no mercado de segurança privada há mais de duas décadas e não abre mão das tecnologias. “Oferecemos diferenciais no monitoramento das operações. Além dos profissionais treinados e adaptados a esse tipo de acompanhamento, preparados para agir rapidamente em momentos críticos e, também, para a antecipação de possíveis ocorrências. Nós trabalhamos com três tecnologias de monitoramento: 100% por satélite, híbrida (monitoramento por redes de telefonia celular e satélite) e rastreamento de pequenos armamentos. Tudo isso para que tenhamos total controle da operação, do início ao fim”, reitera Adriana.
Sobre os veículos de escolta, a empresa dispõe de frota terceirizada, o que permite manutenções e reparos não programados em qualquer região do Brasil. Os veículos são totalmente substituídos a cada dois anos, para garantir a autonomia e a eficácia dos comboios.
Por fim, a integrante do departamento de escolta armada da Intersept diz que não há qualquer restrição por parte da empresa em relação ao que será escoltado, desde que a carga seja legalizada. No caso dos transportes de produtos de grande valor, Adriana reitera que o ideal é contratar um serviço de segurança privada para inibir a ação de quadrilhas especializadas, que formam uma rede de roubo e receptação, assim como de criminosos que atuam por motivos banais.
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