A Terapia Cognitivo-Comportamental visa identificar os problemas do paciente e encontrar soluções| Foto: Shutterstock
  • Por IPTC - Instituto Paranaense de Terapia Cognitiva
  • 10/05/2024 12:34
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A maioria dos cursos de graduação no Brasil é bastante generalista — e com a psicologia não é diferente. Os futuros profissionais da área aprendem um pouco de cada abordagem, sem fazer um aprofundamento em nenhuma delas.

Ao final da graduação, os profissionais têm os conhecimentos necessários para iniciar na área. No entanto, é comum eles se depararem com desafios que ultrapassam o conteúdo ensinado  — afinal, a psicologia é uma ciência vasta e em constante evolução.

Portanto, fazer uma especialização em psicologia — como o Curso de Terapia Cognitivo-Comportamental do IPTC (Instituto Paranaense de Terapias Cognitivas) — é muito útil. Assim, os profissionais podem conhecer essa abordagem surpreendente em profundidade, entendendo seus principais conceitos e técnicas, para aplicá-los na prática. 

A seguir, nós explicamos como um curso como esse pode impactar a carreira de psicólogos e psiquiatras, e por que as terapias cognitivas são consideradas o "padrão-ouro" dos tratamentos atuais.

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A Terapia Cognitiva-Comportamental e a necessidade de especialização

A Terapia Cognitivo-Comportamental é uma das principais abordagens da psicologia moderna — com grande procura dos pacientes e muitas recomendações de outros profissionais de saúde.

Na graduação, os estudantes aprendem que essa é uma abordagem estruturada, construída a partir da relação entre terapeuta e paciente, com o objetivo de explorar como o paciente pensa e se sente em relação aos problemas. Com isso, eventuais necessidades de mudança — de pensamento ou atitude — são trabalhadas durante as sessões. 

Porém, mesmo os princípios da TCC sendo atuais, eles podem ser difíceis de aplicar em alguns casos, como explica Maikon de Sousa Michels, psicólogo e coordenador do Curso de Terapia Cognitivo-Comportamental do IPTC. "Isso exige uma busca constante por novos conhecimentos e atualizações no mundo das psicoterapias cognitivas e comportamentais. Afinal, lidar com humanos inseridos em culturas em contínua mudança demanda essa flexibilidade cognitiva", complementa Michels. 

Segundo o professor, a Terapia Cognitivo-Comportamental — também identificada pela sigla TCC — é a abordagem mais indicada para tratar vários tipos de transtornos psicológicos. No curso, inclusive, existem módulos específicos de como aplicar a TCC em quadros de:

  • transtornos de ansiedade,
  • transtornos depressivos,
  • transtornos bipolares,
  • transtornos de personalidade,
  • transtornos alimentares,
  • dependência tecnológica.

Dessa forma, ainda que cada paciente seja único, "existem diretrizes que lhe dão um caminho inicial a ser seguido", conta o psicólogo. Aliás, antes de se tornar mestre na área e professor do IPTC, Maikon de Sousa Michels foi aluno-psicólogo do curso onde hoje é coordenador. Ele conta que o curso foi muito importante para sua carreira: "Eu fiquei muito entusiasmado logo de início, quando comecei a perceber os resultados positivos nos meus primeiros casos clínicos. Foi ótimo saber que os resultados dos pacientes são próximos dos resultados das pesquisas".  

O curso de Terapia Cognitivo-Comportamental também pode ser útil para que o profissional desenvolva outras habilidades essenciais na relação com os pacientes — e até mesmo com alunos-psicólogos, visto que, após concluírem  o curso, muitos optaram por também seguir carreira acadêmica. 

Para Michels, a TCC ajuda terapeutas a pensarem de forma realista. Afinal, ela traz a ideia de que ficar ansioso ou com medo em certas situações de tensão na clínica ou na sala de aula é normal. "Eu posso estar com muita ansiedade frente a um paciente, mas eu posso agir bem, mesmo com ansiedade" explica o professor. O caráter psicoeducativo da TCC auxilia nisso.

Um dos principais conceitos da Terapia Cognitivo-Comportamental que Michels utiliza, tanto na clínica, quanto na sala de aula, é o do Empirismo Colaborativo. Esse conceito diz respeito à parceria entre profissional e paciente (ou aluno), onde as duas partes trabalham juntas a partir de dados concretos da realidade. "Como se diz na TCC, é como uma dupla de cientistas procurando respostas e as melhores alternativas para solucionar ou aceitar os problemas", descreve o especialista.

Porém, antes de aplicar qualquer técnica, é preciso conhecer muito bem os conceitos básicos da TCC — o que demanda estudos além da graduação, como vimos. 

O curso de Terapia Cognitivo-Comportamental do IPTC

O curso de Terapia Cognitivo-Comportamental do IPTC (Instituto Paranaense de Terapias Cognitivas) se destina a psicólogos, psiquiatras e residentes que desejam  aplicar os conceitos dessa abordagem à sua prática profissional. Além disso, também oferece uma oportunidade para formação de novos professores nessa área — cuja demanda está crescendo amplamente no Brasil.

Um dos principais públicos do curso são profissionais recém-formados, que desejam ir além dos conhecimentos adquiridos na graduação. Mas ele também é útil para profissionais mais experientes que utilizam outras abordagens e desejam se atualizar. 

O professor Maikon de Sousa Michels, coordenador do curso, salienta o cuidado que tem ao planejar suas aulas e supervisões, seguindo sempre os protocolos de ensino específicos da literatura da TCC e respeitando as questões éticas — como a autorização para discutir casos clínicos em supervisão com o professor.

A especialização, de 360 horas, inclui 270 horas de teoria e outras 90 horas de orientação supervisionada. Os encontros são mensais, aos finais de semana, em Curitiba — mas contam com transmissão simultânea para quem não puder comparecer. 

Michels destaca ainda o profissionalismo do IPTC, instituição que conheceu também como aluno, antes de se tornar professor. "Fui aluno-psicólogo do IPTC em duas especializações, a primeira no distante ano de 2009. O profissionalismo que eu percebia quando era aluno continua o mesmo nesse momento em que faço parte do quadro docente", conta ele.

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