A terapia cognitivo-comportamental, também conhecida pela sigla TCC, é um dos métodos mais pesquisados e cientificamente testados no campo da Psicologia atualmente. Trata-se de uma abordagem ativa e estruturada, que se constrói a partir da análise de como o paciente pensa e se sente em relação às suas queixas. Com isso, as necessidades de mudar seus pensamentos, atitudes e comportamentos são trabalhadas, de acordo com os protocolos de tratamento.
Esses conceitos gerais da TCC são aprendidos na graduação, fazendo com que muitos alunos se interessem em atuar com a abordagem. Contudo, para realmente ter sucesso na área, pode ser necessário expandir seus conhecimentos e adquirir mais experiência prática — o que nos remete à necessidade de uma especialização em terapia cognitivo-comportamental.
Para compreender quais conhecimentos e experiências adicionais a especialização oferece e como eles auxiliam na sua evolução profissional, continue a leitura. Nós conversamos com a psicóloga Michelle Correia, ex-aluna e atualmente professora da especialização em terapia cognitivo-comportamental do IPTC – Instituto Paranaense de Terapias Cognitivas.
Especialização em TCC: um divisor de águas na carreira
Michelle Correia afirma que a especialização em terapia cognitivo-comportamental foi como um divisor de águas em sua carreira. Segundo ela, a principal mudança se deu na segurança que ela sente ao acompanhar e tratar dos pacientes. "A TCC é uma abordagem ativa, diretiva, estruturada. Ser especialista em TCC, por si só, é um orgulho para mim e um excelente cartão de visitas", afirma a psicóloga e professora.
Dentre os principais aprendizados do curso, ela destaca os protocolos de tratamento da TCC para diversos quadros clínicos — como transtornos depressivos, bipolares e de ansiedade, por exemplo. Além disso, o curso ensina como aplicar a terapia cognitivo-comportamental para os casais ou em grupos, além de outras abordagens correlatas, como a terapia do esquema ou a terapia focada nas emoções.
Outra habilidade essencial que os alunos podem desenvolver com a especialização em terapia cognitivo-comportamental é a formulação de caso, que é uma espécie de guia para diagnóstico e acompanhamento do paciente, segundo Michelle.
Depois desses aprendizados, os psicólogos ficam muito mais preparados para auxiliar seus pacientes nos mais diversos quadros.
Michelle traz o exemplo de uma mulher adulta, por volta dos 30 anos, que recentemente teve alta de seu tratamento para a depressão. Explicando de forma geral, pela tríade cognitiva dos pacientes deprimidos, existem três padrões cognitivos principais que estão disfuncionais. "A psicoterapia de um indivíduo com depressão deve trazer aprendizados em relação aos seus pensamentos negativos automáticos (cognições), buscando reconhecer os vínculos entre a cognição e o afeto (emoções) e a influência disso tudo no comportamento (ações), bem como na manutenção do humor negativo", explica Michelle.
Ela nos conta que estes e outros pontos importantes estão descritos nos protocolos de tratamento da depressão — e que a especialização em terapia cognitivo-comportamental do IPTC ensina o aluno como aplicar esses conhecimentos na prática.
A credibilidade — e o retorno — da especialização em TCC
A terapia cognitivo-comportamental é uma abordagem com bastante credibilidade na área da saúde. Inclusive, outros profissionais (como psiquiatras), quando precisam indicar os pacientes para um acompanhamento psicológico, preferem encaminhar para um psicólogo clínico especializado em terapia cognitivo-comportamental.
Logo, como especialista em uma abordagem que tem altos índices de eficácia e comprovação científica, o aluno pode conquistar mais credibilidade para buscar oportunidades na área com uma especialização reconhecida. O IPTC – Instituto Paranaense de Terapias Cognitivas é uma das principais instituições do setor no Brasil, com 17 anos de atuação e mais de mil alunos formados. Muitos alunos, inclusive, hoje atuam como professores da própria instituição, como é o caso de Michelle Correia.
Com a formação no IPTC, o aluno tem conhecimentos teóricos e ferramentas práticas para realizar um trabalho muito mais eficiente junto aos seus pacientes. "Os pacientes tratados se tornam os melhores indicadores para o reconhecimento profissional", resume Michelle. E com isso, os investimentos feitos no curso podem ser recompensados em pouco tempo.
A psicóloga e professora Michelle Correia conta que a rentabilidade de seu trabalho aumentou tanto pelo aumento da procura pelos serviços, quanto por sua capacidade de cobrar mais por cada atendimento. Inclusive, hoje ela atua apenas como especialista em TCC, sendo referência em transtornos de ansiedade, depressão e bipolaridade.
Mas além dos ganhos financeiros e dos benefícios para a carreira, a especialização em terapia cognitivo-comportamental traz outras recompensas mais subjetivas — como a satisfação de presenciar a mudança na vida dos pacientes, com a aplicação das técnicas.
"Tenho muitos relatos de que o processo de terapia cognitivo-comportamental mudou a visão que meus pacientes têm das coisas, de que hoje eles sabem que seus pensamentos (cognições) são responsáveis pela forma como eles veem as coisas, de que terem se tornado pacientes da TCC melhorou a relação deles com as pessoas, e por aí vai…", conta Michelle.
Se você quer experimentar essa transformação na sua carreira — e proporcionar as poderosas técnicas da TCC para os seus pacientes — entre em contato com o Instituto Paranaense de Terapias Cognitivas. No site da instituição, você pode ter acesso à ementa do curso, conhecer o corpo docente e conferir outras informações essenciais.
E para quem se interessou por esse caminho profissional, Michelle tem um último conselho: "o estudo leva a excelência, mas saber tocar a alma dos nossos pacientes com compreensão, gentileza e empatia é o nosso maior objetivo".
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