No mercado de trabalho atual, cada vez mais competitivo, o roteiro das carreiras se torna mais complexo. Em vez de terminar seus estudos com a formatura da graduação — e se concentrar em buscar oportunidades profissionais, a partir disso — a faculdade é apenas o início da jornada. Essa mudança de paradigma ocorre em diversas profissões e não é diferente na psicologia. Principalmente para quem tem interesse em uma especialização em neuropsicologia clínica.
A neuropsicologia clínica é uma especialidade dentro da psicologia, que possibilita uma atuação complementar a dos psicólogos. Essa atuação se dá principalmente no diagnóstico e orientações de tratamento para transtornos como autismo, TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade), demência e deficiências intelectuais.
Com os conhecimentos adquiridos na especialização em neuropsicologia clínica, os profissionais podem fazer diagnósticos clínicos muito mais detalhados, aplicar diversos testes para provar hipóteses e trabalhar em parceria com outros especialistas, como psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais e pedagogos.
Mas como um curso de especialização nessa área pode contribuir para a carreira dos profissionais que se interessam por ele? Para quem uma especialização como essa é indicada? Nós conversamos com a neuropsicóloga e ex-aluna do curso de especialização em neuropsicologia clínica do IPTC (Instituto Paranaense de Terapias Cognitivas), Talita Perboni, para entender mais sobre essa escolha.
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As portas abertas com a especialização em neuropsicologia clínica
Talita Perboni conta que o curso ofereceu a base de conhecimentos essenciais para que ela pudesse iniciar sua carreira como neuropsicóloga. Assim, ela conquistou sua primeira oportunidade como trainee, com outra profissional mais experiente — que lhe trouxe outras possibilidades de trabalho, além de oferecer conhecimento prático. “Mas eu só tive essa oportunidade de trainee por já ter estudado neuropsicologia”, salienta Talita.
Encontrar essas portas abertas faz muita diferença para quem deseja atuar na neuropsicologia, uma vez que a área ainda é relativamente fechada. “A gente só recebe encaminhamentos mediante uma comprovação de experiência e conhecimento”, conta a profissional. Para isso, é interessante ter boas relações com colegas que confiem no seu trabalho e possam encaminhar pacientes que necessitem de diagnósticos e atendimentos neuropsicológicos. Mas ter um bom curso no currículo — como a especialização em neuropsicologia clínica do IPTC — também ajuda bastante.
Talita Perboni conta que o curso ensinou a aplicar testes e tarefas que ela utiliza até hoje, desde o processo de anamnese, escolha e aplicação de testes, além dos conhecimentos teóricos indispensáveis, à avaliação e interpretação dos laudos dos pacientes.
“Isso foi aprendido no curso e aprimorado com o passar do tempo. Mas, sem dúvida, o conhecimento adquirido no curso foi essencial para esse aprimoramento futuro”, pondera Talita.
Essa disposição para continuar se aprimorando, mesmo após a especialização, é uma característica essencial em quem deseja atuar na neuropsicologia clínica, segundo Talita. “Essa é uma área que exige muito conhecimento”, afirma a profissional. Não só o conhecimento prático, mas também a teoria, que os profissionais devem continuar desenvolvendo.
De acordo com Talita, é muito importante manter-se estudando e atualizado sempre que possível. Saber inglês é um diferencial, já que muitos materiais ainda não foram traduzidos para o português, até mesmo porque a neuropsicologia é uma especialidade mais recente no campo da psicologia. Com a base teórica adquirida no curso, esse aprofundamento nas novidades da área se torna muito mais eficiente. “O curso nos dá ferramentas para sabermos aprofundar o conhecimento que a formação inicial proporciona”, explica Talita.
Uma especialização ideal para quem quer evoluir na neuropsicologia
Como afirma a ex-aluna, a especialização em neuropsicologia clínica do IPTC (Instituto Parananaense de Terapias Cognitivas) ofereceu a base teórica essencial para que ela começasse a atuar na área, evoluísse na carreira e pudesse aprimorar seus conhecimentos cada vez mais. Mas como a ementa e a estrutura do curso tornam isso possível?
De acordo com a neuropsicóloga Luana Breda, que é uma das professoras do curso, as aulas trazem um olhar especial para todas as faixas do desenvolvimento do ser humano — para que o futuro profissional consiga trabalhar com pacientes de qualquer idade.
Na parte teórica, o aluno recebe um ótimo embasamento dos principais parâmetros cognitivos (como atenção, inteligência, linguagem, memória, emoções, cognição social e funcionamento executivo). Mas ele também entende a correlação entre essas alterações e os transtornos que os pacientes costumam apresentar (transtornos do desenvolvimento, psiquiátricos, questões comportamentais e neurocognitivas.
Para isso, os alunos têm aulas com professores que são respeitados na área: autores de livros e testes, profissionais que atuam na área clínica e na pesquisa.
Além disso, a especialização em neuropsicologia clínica do IPTC possui uma grande carga horária prática. Isso inclui aulas específicas de anamnese, que é uma parte muito importante do processo de análise neuropsicológica, bem como supervisões assistidas — em que alunos atendem aos pacientes com acompanhamento dos professores.
Ao fim dos dois anos de curso, o aluno está preparado para atuar na área e continuar em sua jornada de evolução profissional, na teoria e na prática. Quando perguntamos à Talita se o seu investimento na especialização compensou, ela afirma: "Sem dúvidas, com poucos anos eu já havia recuperado o investimento inicial".
Talita reflete que a neuropsicologia é uma excelente área de trabalho, com muito mercado ainda disponível para quem quiser se dedicar. “A neuropsicologia ainda é uma criança no Brasil. Ainda tem muito a crescer. Então, vale muito a pena investir nessa área e correr atrás desse conhecimento", conclui.
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