Diz o ditado que é "de pequenino que se torce o pepino". Também deve ser de pequenino que se cuida da saúde mental.
Muitos dos transtornos de humor e comportamento com os quais as pessoas sofrem na vida adulta têm origem na infância e adolescência — até porque essa fase é essencial para todo o desenvolvimento de uma pessoa. Sendo assim, cada vez mais pais buscam levar seus filhos para a psicoterapia. Isso pode fazer toda a diferença para um desenvolvimento saudável.
A terapia cognitivo-comportamental na infância e adolescência é uma abordagem de grande eficácia. Ao mesmo tempo, a TCC, aplicada na infância e adolescência, reconhece e trabalha os padrões cognitivos – comportamentos, emoções e crenças – visando mudanças significativas.
A questão, como qualquer pessoa formada pode atestar, é que as graduações em psicologia costumam ser bastante generalistas, proporcionando um conhecimento relativamente superficial das principais abordagens. Embora possa haver conhecimento teórico suficiente para trabalhar com a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) em crianças e adolescentes, os desafios práticos de atuar com esse público podem sobrecarregar muitos profissionais.
Nesse cenário, um curso de especialização terapia cognitivo-comportamental na infância e adolescência oferece ferramentas específicas para aplicar os preceitos teóricos da TCC a essa fase da vida. Para saber mais sobre as particularidades de TCC em Infância e Adolescência — e sobre o curso do IPTC — continue a leitura.
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A terapia cognitivo-comportamental na infância e adolescência
A psicóloga Michelle Tesch é professora do curso de terapia cognitivo-comportamental na infância e adolescência do IPTC – Instituto Paranaense de Terapias Cognitivas. Ela conta que os pressupostos teóricos e técnicos utilizados no tratamento de crianças e adolescentes são os mesmos da TCC de modo geral. A grande diferença é que o psicólogo precisa aplicar as técnicas de forma diferenciada para gerar o mesmo efeito terapêutico.
Com crianças, por exemplo, é importante se utilizar de jogos e brincadeiras. Isso serve para o entretenimento da criança, mas também para que ela consiga expressar seus pensamentos e emoções de forma lúdica, já que ela ainda não tem um repertório amplo como um adulto.
Além disso, a TCC na infância e adolescência precisa ir além do tratamento, contribuindo para o desenvolvimento saudável do paciente. "Na adolescência, é importante trabalhar a prevenção do bullying, uso de álcool e outras questões que podem ser fatores de risco pro adoecimento" explica Michelle.
Para a professora, é importante conhecer a realidade, os gostos, a cultura e o cotidiano dos pacientes e de suas famílias. "O engajamento da criança ou adolescente na terapia depende muito de você se interessar por eles e por tudo que está acontecendo nos vários contextos: escolar, familiar, das aulas extras…", reflete ela, destacando a necessidade de um olhar amplo para todos os cenários onde o paciente está inserido.
E observe que, no parágrafo anterior, nós citamos também a família. A participação dos pais e demais pessoas do convívio diário é indispensável para a terapia cognitivo-comportamental na infância e adolescência. Diga-se de passagem, Michelle Tesch conta que esse é um dos desafios mais comuns para os profissionais que se especializaram nesses pacientes.
“Engajar a família no atendimento é o desafio que os psicólogos-alunos mais trazem”, conta a professora. Ela também diz que o curso de terapia cognitivo-comportamental na infância e adolescência oferece ferramentas importantes para o processo, como o treinamento de pais.
Além disso, ela destaca o conceito técnico da aliança terapêutica — preceito comum a várias abordagens, mas que é ainda mais importante na TCC na infância e adolescência. Michelle pondera que o terapeuta começa a construir essa aliança com a família e com a criança ou adolescente desde o primeiro encontro. "Esse vínculo é muito importante para o andamento da terapia", reforça a professora.
Outros conceitos bastante importantes — e que são trabalhados ao longo do curso de terapia cognitivo-comportamental do IPTC — envolvem o papel do pensamento na modulação das emoções e comportamentos. Isso ajuda o paciente a monitorar os pensamentos, entendê-los e ampliar seu repertório para comunicar suas emoções.
Além disso, Michelle Tesch cita ainda o registro do pensamento disfuncional e técnicas como o afetivograma. Outro aprendizado essencial do curso é o de fazer uma boa conceitualização cognitiva — que permita compreender o caso e definir um bom plano de tratamento. Isso pode incluir encaminhamentos para outros profissionais, orientações para os pais e responsáveis e para a própria escola.
Então, por mais que os preceitos gerais da TCC sejam os mesmos utilizados no tratamento de crianças e adolescentes, é importante contar com ferramentas e exemplos práticos que permitam cuidar melhor dos pacientes nessa fase tão importante da vida. O curso de terapia cognitivo-comportamental na infância e adolescência do IPTC – Instituto Paranaense de Terapia Cognitivas oferece tudo isso.
"O curso ajuda os psicólogos-alunos com técnicas e exemplos de prática que eles poderão implementar no dia a dia do consultório", conclui a professora Michelle Tesch.
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