Nenhuma outra usina no planeta gerou tanta energia quanto Itaipu, mas a empresa vai muito além da sua atividade-fim e também atua como indutora do desenvolvimento regional, transformando cada MWh produzido em melhor qualidade de vida. Na imagem, a barragem principal da usina.| Foto: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional
  • Por ITAIPU BINACIONAL
  • 21/12/2020 11:04
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Desde 1984, quando entrou em operação, a Itaipu Binacional já produziu mais de 2,7 bilhões de megawatts-hora (MWh) – energia suficiente para iluminar o mundo inteiro por 27 horas. Nenhuma outra usina no planeta gerou tanta energia. A hidrelétrica é responsável pelo abastecimento de 11% do consumo de energia elétrica do Brasil e de 90% do Paraguai. Mas a Itaipu vai muito além da produção de energia. A empresa também é uma indutora do desenvolvimento e transforma cada MWh gerado em melhor qualidade de vida.

Isso nunca esteve tão evidente como agora. Uma série de obras estruturantes financiadas pela Itaipu está em pleno andamento. Nenhuma parou em 2020 – mesmo durante a pandemia de covid-19. Outras estão prestes a começar. São mais de 30 projetos que vão impulsionar o progresso no Estado.

Entre eles estão a Ponte da Integração Brasil – Paraguai (que vai desafogar o tráfego na Ponte da Amizade); a Perimetral Leste (que vai direcionar o trânsito da nova ponte para a BR-277); a ampliação da pista de pouso e decolagem do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu (que vai permitir o trânsito de grandes aeronaves e transformar o terminal em um hub sul-americano) e a duplicação da BR-469 (a Rodovia das Cataratas, que leva ao aeroporto, às Cataratas do Iguaçu e ao principal setor hoteleiro da cidade).

A empresa também está investindo na construção do Mercado Municipal de Foz do Iguaçu e na modernização e ampliação do Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC) – criado e mantido pela Itaipu, que também atende pacientes pelo SUS.

São investimentos da ordem de R$1,4 bilhão, resultados de um alinhamento com os governos federal e estadual, obedecendo a critérios de relevância social e econômica, sem perder de vista os impactos positivos para o desenvolvimento nacional, conforme definido no plano estratégico da empresa, cuja missão é “Gerar energia elétrica de qualidade com responsabilidade social e ambiental, contribuindo com o desenvolvimento sustentável no Brasil e no Paraguai”.

A relação da Itaipu com a região Oeste do Paraná, sobretudo com Foz do Iguaçu, cidade-sede da usina, foi aprofundada desde o momento da posse da atual gestão brasileira, em fevereiro de 2019.

Por meio de uma política de austeridade, fundamentada nos princípios da administração pública contidos no artigo 37 da Constituição Federal (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência), cada MWh gerado, cumprindo à risca a atividade-fim da hidrelétrica, também passou a ser transformado em desenvolvimento por meio de obras que deixem um legado permanente para a região.

Patrocínios e convênios foram revistos e todas as atividades da margem brasileira foram centralizadas em Foz do Iguaçu, o centro de gravidade da empresa. Toda a diretoria se estabeleceu na cidade, que também recebeu os empregados que estavam lotados em Curitiba e Brasília. A redução de gastos proporcionada por essas e outras ações permitiu direcionar recursos para obras que vão transformar definitivamente a região.

A Itaipu também assumiu a linha de frente no enfrentamento à pandemia de covid-19 e tornou-se uma das principais parceiras da Prefeitura de Foz do Iguaçu na luta contra o novo coronavírus. Ao todo, a empresa já investiu cerca de R$ 30 milhões no combate à doença.

O valor inclui, entre outras ações, a reestruturação do HMCC com a criação de uma ala exclusiva de covid-19 e o aporte para custeio de pacientes, um convênio com o governo do Estado para contratação de bolsistas da área de saúde e repasses para entidades beneficentes impactadas pela pandemia, por meio de recursos do auxílio eventual.

O pagamento dos royalties – a compensação financeira que Brasil e Paraguai recebem pela utilização do potencial hidráulico do Rio Paraná para a produção de energia elétrica – é outra grande ajuda da Itaipu ao Estado.

“Sabemos da nossa responsabilidade e do que podemos fazer pela região que tão bem acolheu a Itaipu”, afirma o diretor-geral brasileiro, general Joaquim Silva e Luna. “O ano de 2020 não será lembrado apenas pela pandemia, mas também pelo trabalho árduo e tenaz da nossa gente, que nos faz acreditar na superação dos impactos econômicos e sociais que vieram na esteira da covid-19 e, também, em um futuro ainda melhor que a realidade de antes da pandemia”, diz Silva e Luna.

“É com esse otimismo que a Itaipu segue trabalhando e dando a sua parcela de colaboração para fazer com que 2021 entre para a história como o ano da retomada”, conclui o general.