Barriga inchada, náuseas, diarreias ou prisão de ventre, dores no corpo. Se você já sentiu algum desses sintomas ao ingerir um alimento específico, é provável que você sofra com algum tipo de intolerância alimentar, em maior ou menor grau.
Em alguns casos, esses sinais acabam sendo confundidos com outros sintomas comuns à alergia alimentar. Geralmente quem convive com a alergia já encarou algum episódio de crise durante a infância, com reações mais graves, como falta de ar e arritmia.
Por outro lado, a intolerância alimentar é marcada por uma disfunção digestiva que pode aparecer em qualquer momento da vida, principalmente com o avançar da idade.É um processo em que o corpo deixa de absorver os nutrientes, acumulando substâncias que geram desconforto.
Segundo a Federação Nacional dos Celíacos no Brasil (Fenacelbra), o Paraná é o um dos estados com o maior número de intolerantes ao glúten no país. Ao menos 52 mil paranaenses não podem ingerir a proteína.
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A descoberta do problema costuma acontecer quando o paciente sente desconforto após o consumo de alguns alimentos específicos e procura o auxílio médico. Para eliminar possíveis dúvidas e contar com um diagnóstico preciso, o especialista pode solicitar a realização de um exame.
Pela complexidade na detecção da intolerância, é possível haver a necessidade de combinar dois ou mais exames para chegar ao diagnóstico. No LANAC - Laboratório de Análises Clínicas, são mais de 12 opções de exames, para se chegar a um resultado preciso.
“Os mais comuns são o anticorpo anti-endomísio, transglutaminase tecidual, gliadina e o estudo molecular de DQ2 e DQ8. Esse último consegue excluir 100% a possibilidade de intolerância, mas caso positivo não é conclusivo para o diagnóstico de doença celíaca”, explica o especialista em bacteriologia do LANAC, Marcos Kozlowski.
Além da variedade de opções, o LANAC também conta com o Food Detective, um teste capaz de detectara intolerância alimentar a mais de 109 tipos de alimentos, incluindo o glúten. Como alguns alimentos podem desencadear sensibilidade, com o teste é possível diferenciar o diagnóstico da doença, que necessita de um tratamento específico. O Food Detective é um exame rápido, feito com uma pequena amostra de sangue, e em uma semana os resultados estão prontos.
Tipos de intolerância alimentar
A intolerância alimentar não segue um padrão e pode acontecer a partir de diferentes alimentos, conforme o paciente. Um estudo realizado na Inglaterra, com mais de 10 mil pessoas, buscou identificar quais os alimentos têm mais propensão a gerar intolerância.
Segundo os pesquisadores, o consumo de alguns alimentos podem potencializar a intolerância alimentar, a exemplo de frutas cítricas, chocolate, peixes e alguns tipos de frutos do mar.
Além disso, também aparecem na lista a ingestão de aditivos alimentares como aromatizantes, corantes e conservantes. Bebidas como refrigerantes, que registram alto teor de açúcar, sódio, cola e cafeína.
O consumo de castanhas e amendoins, que pela presença da substância aflatoxina, pode resultar em alergias graves. Ainda a cevada, o centeio e o trigo também podem gerar problemas pela presença de glúten.
É preciso, ainda, destacar o consumo de alimentos de origem animal, como carne vermelha, frango, mariscos, leite, ovos, que são mais gordurosos e por isso apresentam digestão mais lenta.
Sintomas e tratamentos para a intolerância alimentar
Por se tratar de um distúrbio do sistema digestivo, a intolerância alimentar provoca sintomas nos órgãos que compõem esse grupo, causando prejuízos, além de afetar a qualidade de vida do paciente.
É comum que pessoas que sofrem com intolerância alimentar apresentem sinais como azia e náuseas, em uma tentativa do corpo eliminar os alimentos que não consegue digerir bem.
Outro sintoma comum é o inchaço e as dores abdominais, provocado pela fermentação dos restos de alimentos que não foram bem processados.
Com o aumento da sensibilidade, também são recorrentes os relatos de diarreia e prisão de ventre, que alteram o funcionamento do intestino e provocam a constipação.
Queixas de cansaço, já que o corpo precisa gastar mais energias para dar conta de processar o alimento ingerido, além de entrar em processo inflamatório, também são comuns.
Após a análise dos sintomas, seguido da realização do exame e do diagnóstico de um médico especialista, o tratamento costuma envolver uma mudança de hábitos alimentares.
Ao adotar uma alimentação balanceada, o paciente por sua vez consegue minimizar os efeitos da intolerância e, assim, viver com mais qualidade de vida.
Para o diagnóstico preciso, converse com o seu médico e procure uma das unidades do LANAC para realizar seu exame, uma mais próxima de você!
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