Por que criar e desenvolver uma cultura de compliance na sua empresa
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  • Por Lima Lopes Cordella Advogados Associados
  • 03/11/2022 19:30

No mundo corporativo, é necessário lidar o tempo todo com normas e regulamentos internos e externos. Para que as diretrizes sejam observadas e cumpridas, investir em compliance é fundamental.

Com esse mecanismo, sua empresa se previne de problemas jurídicos e oferece tranquilidade para os gestores focarem nos resultados. Assim, vale a pena aplicar esse conceito e estabelecer diretrizes para promover a ética e transparência na organização.

O que é compliance?

A definição de compliance está presente na própria tradução do termo. O conceito vem do verbo to cumplly, que significa, literalmente, cumprir ou obedecer.

Dessa forma, o compliance empresarial nada mais é que a observância e adequação do negócio às leis, normas e padrões éticos e regulatórios. Isso inclui tanto as questões externas, as leis federais, por exemplo, quanto as internas, como o código de ética da corporação.

O objetivo do compliance, portanto, é agir preventivamente para que a empresa não enfrente problemas jurídicos. Isso é um risco frequente na rotina corporativa, visto que os negócios estão imersos em inúmeras questões complexas:

  • Leis trabalhistas;
  • Leis tributárias;
  • Normas regulatórias de cada setor;
  • Contratos com clientes e fornecedores;
  • Lei Geral de Proteção de Dados;
  • Código de ética da empresa.

Dessa forma, as atividades de compliance buscam enquadrar a organização para atender às inúmeras exigências. Isso evita que a empresa cometa infrações penais e é um mecanismo de prevenção à corrupção e atividades ilegais dentro da corporação

Aplicando o compliance na empresa

Para estabelecer um programa de compliance na organização, o primeiro passo é reunir a equipe de gestores e criar um código de conduta. O objetivo desse documento é alinhar a ética do compliance junto aos valores, missões e objetivos da empresa.

É fundamental que esse código tenha linguagem acessível e seja devidamente disseminado para os funcionários. A comunicação interna, nessa etapa, é muito importante.

Outra boa prática de compliance é a criação de canais de denúncias. Isso é fundamental para os colaboradores se sentirem protegidos para denunciarem qualquer irregularidade que possam observar.

São indispensáveis, também, regras de compliance que norteiem os contratos da empresa com clientes, parceiros comerciais e estabeleça critérios de auditoria interna, prestação de contas, entre outras práticas. O objetivo, novamente, é zelar pela ética e transparência da organização.

Isso tudo deve ser aplicado levando em conta, inclusive, a observância das leis municipais, federais, estaduais e as normas específicas de cada setor. Dependendo do tamanho do negócio, vale a pena criar um setor próprio de compliance, ou estabelecer parceria com uma empresa especializada.

Investir nessas ações gera inúmeros benefícios ao negócio. Entre os retornos diretos e indiretos, podemos citar:

  • Aumento da eficiência operacional;
  • Maior reputação e confiança frente ao mercado;
  • Melhora nos mecanismos de governança corporativa;
  • Aumento da segurança jurídica;
  • Prevenção contra práticas danosas ao patrimônio da empresa;
  • Maior atração de investimentos

Melhore os resultados com o auxílio de um escritório especializado

Especialista em prevenção e solução de problemas jurídicos, o escritório oferece serviços de compliance relacionados a questões:

  • Trabalhistas;
  • Regulatórias;
  • LGPD;
  • Contrato com fornecedores;
  • Contrato com clientes.

A empresa ainda oferece assessoria para o estabelecimento do código de ética, de conduta e implantação de canal de denúncia. Tudo isso sem “juridiquês” e com soluções personalizadas para a realidade de seu negócio.

Colaborou com a matéria o Lima Lopes, Cordella & Partners.