Há algumas semanas Curitiba aumentou de forma exponencial o número de casos de Covid-19, passando para o alerta laranja. Aproveitando a comoção social que tal situação traz para a sociedade, algumas vozes começam a se manifestar, por vezes de forma equivocada, pedindo inclusive a paralisação do sistema de transporte público.
Portanto, é fundamental que a sociedade conheça a realidade dos fatos para que decisões precipitadas não prejudiquem ainda mais a população da Grande Curitiba. Desde o início da pandemia, em março deste ano, as empresas tomaram todas as precauções profiláticas e de treinamento a seus colaboradores para manter os ônibus higienizados.
A Associação Metrocard, inclusive, criou um manual de profilaxia para orientar a todas as suas associadas e seus colaboradores sobre o tema, que está disponível em nosso site.
Não há nenhuma correlação entre o surto que acometeu Curitiba nas últimas semanas e o transporte metropolitano. Fato já comprovado em estudos realizados pela NTU em inúmeras capitais brasileiras e disponível no site desta entidade.
A demanda do transporte metropolitano está, há meses, em torno de 60% da sua capacidade normal, enquanto que a frota em operação corresponde a 77% dos ônibus que circulavam antes da pandemia.
Portanto, a oferta de veículos está 30% acima da demanda de passageiros, atendendo a todos os critérios definidos pelo Governo do Estado do Paraná, que limitou a 50% da capacidade fora do pico e a 65% da capacidade nos horários de maior movimento.
Não poderíamos deixar de expressar neste momento a nossa mais profunda gratidão aos nossos colaboradores, que todos os dias fazem o transporte metropolitano funcionar com qualidade, eficiência e segurança, respeitando todas as normas ditadas pelo poder público para, juntos, contermos a disseminação da Covid-19.
Por fim, entendemos que sendo um serviço absolutamente essencial para a mobilidade dos profissionais que cuidam da nossa saúde e dos trabalhadores que fazem a economia girar e impedem o agravamento da crise econômica, o transporte coletivo não pode parar.