Você sente arrepios quando você ouve seu financeiro falar em balanço patrimonial?
Esse é mais um dentre muitos nomes e termos que existem no mundo contábil, tributário e financeiro das empresas e nem todos foram feitos para lidar com isso. E está tudo bem! Estamos aqui para ajudar a desburocratizar o seu negócio e tornar sua rotina administrativa mais fácil de compreender.
Leia o texto abaixo para entender o que é balanço patrimonial e como fazer um.
O balanço patrimonial é uma das várias obrigações fiscais que um CNPJ tem. Uma vez ao ano, o negócio deve apresentar dados ao Governo que demonstrem com clareza sua situação financeira. O que parece um momento de tensão e guerra com o governo para muitos, pode ser mais simples de entender do que você imagina. E com a assessoria de uma contabilidade de confiança, isso deve ajudá-lo a manter as obrigações fiscais em dia.
O balanço patrimonial de uma empresa é como uma fotografia dela. Esse relatório traz todos os ativos e passivos que o CNPJ possui no dia 31/12, incluindo:
- Bens físicos;
- Fontes de recursos;
- Investimentos
- Dinheiro devido aos credores;
- Despesas mensais.
O documento permite que a Receita Federal compreenda a evolução do patrimônio e ativos de uma pessoa jurídica. Esse é considerado como o demonstrativo financeiro mais importante do ano.
Para que serve o balanço patrimonial?
O balanço também é a base do planejamento estratégico para o próximo período.
A gestão financeira, ao analisá-lo, consegue entender se o negócio está performando bem. É possível comprovar se a empresa vai conseguir pagar seus compromissos, se a quantidade de passivos está sendo prejudicial, ou se é mais vantajoso reduzir as despesas e crescer com capital próprio.
Por ser detalhado, também permite a avaliação das taxas de retorno de investimento para os acionistas e identificar tributos pagos no ano. Analisando o balanço, o gestor financeiro consegue deixar a operação mais enxuta e eficiente, especialmente no quesito tributário.
Realizar o balanço corretamente é um grande passo para alcançar um equilíbrio das contas e a saúde financeira.
Resumindo, o Balanço Patrimonial permite:
- analisar as finanças da empresa;
- entender o uso dos recursos financeiros;
- montar o planejamento estratégico;
- otimizar o planejamento tributário e reduzir os custos;
- tomar decisões baseadas em dados;
- apresentar o desempenho aos investidores.
Quem precisa fazer balanço patrimonial?
Toda empresa precisa fazer o balanço patrimonial, que precisa ser entregue no fechamento do exercício, ou seja, no fechamento do ano.
Empresas no Simples Nacional (MEI, ME e EPP) estão dispensadas de entregar. No entanto, caso queiram fazer distribuição de lucros aos sócios de forma isenta, ou se estiverem com outras demonstrações e tributos atrasados, ou participarem de algum processo de licitação, devem obrigatoriamente apresentar.
É importante lembrar que por mais que algumas empresas não sejam obrigadas a enviar o balanço para a Receita, esse documento continua sendo necessário para a administração da empresa.
Como fazer balanço patrimonial?
O documento é exigido por lei e existem algumas informações que precisam constar obrigatoriamente, como os ativos e passivos.
No entanto, para o controle rígido de todas as informações contábeis da empresa, é preciso muita organização para análise dos documentos. Os relatórios produzidos pela contabilidade são grandes aliados, pois contém todas as movimentações contábeis, financeiras, entradas e saídas.
Informações obrigatórias
O balanço patrimonial é composto por três informações básicas:
- Ativos: tudo aquilo que o negócio possui, como bens, direitos e recursos que têm valor econômico, como maquinário, propriedades imobiliárias, frota de veículos, equipamentos, contas a receber e estoques;
- Passivos: correspondem às despesas e obrigações financeiras da empresa. Ou seja, aquilo que gera custos, como tributos, folha de pagamento, contas de energia e água, dívidas com empréstimos e financiamentos;
- Patrimônio líquido: é a soma de todos os ativos subtraída da soma de todos os passivos. É o fator que deve determinar que o total de ativos seja igual ao total de passivos e garanta o equilíbrio.
O balanço patrimonial e os relatórios contábeis são somente alguns dos demonstrativos financeiros que a contabilidade precisa avaliar. Um outro exemplo é o DRE (Demonstrativo de Resultados do Exercício). Esse documento é um tipo de resumo simplificado dos resultados operacionais e não operacionais do negócio.
Assim como o balanço, o DRE abrange o período de janeiro a dezembro. No entanto, existem alguns casos que realizam demonstrativos mensais ou trimestrais para fins administrativos e contábeis.
Exemplo simplificado de balanço patrimonial
Todo balanço patrimonial terá essa estrutura (exemplo abaixo). Do lado esquerdo ficam os ativos (bens e direitos) separados em 2 linhas: os ativos circulantes são aqueles bens e direitos que já estão em posse da empresa ou que podem ser convertidos em dinheiro em até 1 ano, como estoque, matéria prima, dinheiro em caixa ou contas que a empresa espera receber em até 1 ano.
Já os ativos não circulantes são aqueles bens e direitos que só podem ser transformados em dinheiro após 1 ano, como por exemplo investimentos, imóveis e equipamentos.
Do lado direito ficam os passivos, ou seja, tudo aquilo que a empresa tem de obrigações e dívidas.
O passivo circulante é tudo o que precisa ser pago dentro de 1 ano como salários, empréstimos e financiamentos de curto prazo; o passivo não circulante são as obrigações e dívidas de longo prazo (mais de um ano).
Abaixo do passivo fica o patrimônio líquido que é a soma de todos os recursos próprios da empresa. Por meio dele você consegue saber sobre o retorno financeiro que os sócios objetivam com sua empresa.
Evite erros no Balanço patrimonial
É mais fácil do que parece, não é mesmo? No entanto, fazer um balanço na prática e perfeito do ponto de vista contábil e tributário pode ser difícil de aplicar e complexo em uma rotina empresarial cheia de trabalho e imprevistos.
Por isso, o balanço patrimonial e outros demonstrativos devem ser realizados por uma contabilidade. Contratar um prestador de serviços de confiança é a melhor maneira emitir documentos corretos e evitar problemas futuros.
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