Alerta: não é só quem pratica tênis que precisa se preocupar com a patologia popularmente conhecida como cotovelo de tenista. O nome técnico é epicondilite lateral e a doença afeta variados públicos, desde donas de casa e trabalhadores de escritório até atletas de diversas modalidades.
Essa alteração nos tendões gera dor e ocorre com mais frequência do que imaginamos. Quer entender como ela ocorre, seus fatores de risco e principais tratamentos? Continue lendo para saber mais a respeito da patologia.
O que é cotovelo de tenista ou epicondilite lateral?
Cotovelo de tenista é um nome popular que a epicondilite lateral recebeu. Na realidade, a patologia pode ocorrer em qualquer um que realiza movimentos repetitivos com os membros superiores. Ela ocorre por causa de uma inflamação nos tendões, estruturas fibrosas que conectam os ossos ao músculo do antebraço.
O cotovelo é uma articulação com boa estabilidade por possuir ossos com bom encaixe. Além disso, existe tensão muscular e de tendões da região que ajudam na estabilização.
A epicondilite ocorre nos tendões que têm origem no cotovelo, na região chamada epicôndilo, e chegam até o punho e os dedos. A inflamação é considerada como um tipo de tendinite que ocorre quando existe uma sobrecarga exagerada nas fibras do tendão.
A doença é a principal causa de dor no cotovelo e chega a atingir cerca de 3% da população.
Fatores de risco para o cotovelo de tenista
O cotovelo do tenista ganhou esse nome porque os movimentos repetitivos da modalidade aumentam o risco de surgir a tendinite. Mas esses atletas não são únicos, outras atividades esportivas também aumentam o risco do problema, como:
- Beach Tennis;
- Squash;
- Arremesso de peso.
Todas possuem movimentos em comum que geram pressão sobre a região do epicôndilo. Quando o atleta não possui fortalecimento adequado, crescem as chances da epicondilite.
Algumas atividades laborais e de rotina também geram risco, como:
- Carpintaria;
- Encanamento;
- Jardinagem;
- Pintura;
- Digitação.
Por último, temos a idade como importante fator de risco. A doença ocorre com maior frequência entre os 30 e 50 anos.
Diagnóstico da dor no cotovelo de tenista
O ortopedista realiza o diagnóstico em consultório sem muita necessidade de exames complementares. Alguns testes clínicos ajudam a identificar quando a dor que o paciente sente é decorrente da inflamação.
Quando esses testes e a avaliação do histórico clínico forem inconclusivos, é necessário realizar exames de imagem. Eles ajudam a descartar outras hipóteses para a dor no local, sendo a ressonância magnética a que melhor permite visualizar os tendões no quadro de cotovelo de tenista.
Ao chegar no Centro Médico Especializado Orthofit, o paciente consegue passar pela avaliação clínica e ultrassom ainda dentro do consultório. Assim, o diagnóstico ocorre rapidamente para conseguir iniciar o tratamento já na hora da consulta.
Como tratar a epicondilite lateral?
Dependendo da intensidade dos sintomas, o cotovelo de tenista consegue alívio significativo com repouso. Mesmo assim, o tratamento sempre precisa ser orientado por um ortopedista. Ele é o responsável por recomendar algumas das várias modalidades terapêuticas que auxiliam nesse tipo de inflamação.
Tratamento conservador
O tratamento inicial quase sempre é conservador. Há, inclusive, como tratar a epicondilite lateral de forma natural com fisioterapia e outras técnicas para controlar a dor.
Quando a dor é aguda no caso de cotovelo de tenista, anti-inflamatórios não esteroides e analgésicos ajudam no controle. Por terem efeitos colaterais no aparelho digestivo, os anti-inflamatórios são usados por curtos períodos.
Conforme o paciente percebe alívio da dor, alguns exercícios para cotovelo de tenista começam o processo de fortalecimento. O objetivo é melhorar a estabilidade articular e evitar novas sobrecargas durante o trabalho ou esporte.
Infiltrações para cotovelo de tenista
Alguns pacientes não respondem bem ao tratamento conservador inicial ou apresentam quadros de dor incapacitante. Nesse caso, é possível recomendar infiltrações de medicamentos anti-inflamatórios ou de ácido hialurônico (20% dos casos recebem essa indicação). O alívio rápido que esse tratamento traz ajuda o paciente a iniciar a fisioterapia e exercícios de fortalecimento.
Cirurgia
Dificilmente pacientes com epicondilite precisam de cirurgia, o que deve ocorrer somente quando não existe resposta com as opções conservadoras.
Caso isso aconteça, a cirurgia pode ocorrer por artroscopia, um procedimento menos invasivo que usa pinças especiais para reparar a região lesionada.
Procure os cuidados dos melhores especialistas
É importante procurar um profissional especialista e gabaritado que saberá como proceder corretamente para diminuir o tempo da sua lesão. O Dr. Eduardo Osternack Resende tem experiência de sobra e habilidade para reconhecer as epicondilites mais simples e as mais complexas. Ele realiza tratamentos modernos ecoguiados para infiltrações e regenerações do tendão inflamado. O Dr. Eduardo Osternack Resende é ortopedista especialista em cirurgia do Ombro e cotovelo; membro titular da SBCOC (Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo); membro da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia); médico chefe do grupo de Ombro e Cotovelo do Hospital Ônix; atua e é credenciado nos principais hospitais de Curitiba: Marcelino Champagnat, Pilar, Vita e Ônix.
