O ultrassom era sinônimo de exame de órgãos internos até poucos anos atrás. Pacientes passavam por ele para diagnosticar problemas de vesícula, fígado, rins, bexiga e muitos outros, mas pouco se ouvia falar sobre sua utilização para avaliar articulações.
Hoje, essa tecnologia chegou à ortopedia como um auxiliar importante para diagnóstico e tratamento. Que tal entender como o ultrassom está ganhando um papel central nos atendimentos ortopédicos e quando ele é recomendado?
O que é ultrassom?
Ultrassom, ultrassonografia ou USG é uma tecnologia de diagnóstico por imagem que médicos usam há muito tempo. O procedimento possui diversas vantagens:
- É não invasivo;
- De rápido e fácil realização;
- É acessível;
- Não utiliza radiação;
- É indolor.
O fato de não expor o paciente à radiação é importantíssimo porque permite usar o exame em gestantes e crianças sem maiores riscos. O equipamento de ultrassom emite ondas sonoras para criar imagens da estrutura que está em avaliação.
O equipamento também é portátil, permitindo que esteja presente em ambientes clínicos e hospitalares.
Quando usar o ultrassom na ortopedia?
O ultrassom está ficando cada vez mais popular na prática ortopédica. Quando o comparamos com outro exame comum, o Raio-X, conseguimos observar algumas vantagens: o USG permite visualizar além dos ossos, criando imagens também de tecidos moles, como tendões, ligamentos e cartilagem.
A fisioterapia adota o ultrassom como parte de seus tratamentos há mais tempo que na ortopedia. Confira como o equipamento auxilia no diagnóstico em diferentes articulações abaixo.
Ultrassom de cotovelo
Quando a indicação é de ultrassom de cotovelo, o procedimento tem como objetivo realizar a avaliação de algumas patologias. Uma das doenças que possuem mais indicação do exame é a epicondilite lateral ou cotovelo de tenista.
O USG de cotovelo ajuda a verificar os danos da região do epicôndilo, onde tendões que realizam movimentos do punho e dedos possuem inserção. Assim, é possível confirmar a suspeita que surge ainda no consultório do ortopedista.
Além disso, o ultrassom permite identificar quando um caroço no cotovelo ocorre por causa de lesões, inflamações ou deformidades articulares. Outra indicação do exame é durante o acompanhamento pós-cirúrgico de rupturas de tendões do cotovelo.
Ultrassom de ombro
Pacientes com dor no ombro algumas vezes precisam realizar o ultrassom. Ele permite diagnosticar algumas patologias:
- Bursite;
- Rupturas de tendão;
- Derrame articular;
- Artrite;
- Tendinite;
- Lesão no manguito rotador.
Todas essas doenças acometem estruturas moles do ombro, como músculos, tendões, ligamentos e cartilagem. Portanto, não apareceriam em um raio-X. O ultrassom é uma alternativa igualmente rápida e simples para descobrir a fonte da dor.
Ultrassom de joelho
O joelho é uma fonte de dores por processos inflamatórios ou degenerativos frequentes. A osteoartrite, por exemplo, é uma doença que causa degeneração da cartilagem articular e cujo tratamento depende dos níveis de desgaste.
Mesmo que o ultrassom não ajude no diagnóstico da doença em si, ele permite identificar graus de desgaste em diversas patologias. Além da osteoartrite, podemos citar condropatia do joelho e lesões ligamentares.
A entesite de joelho, que ocorre na região de ligação entre osso e tendão, também têm o diagnóstico mais fácil graças a esse procedimento.
O USG de cotovelo para realizar tratamentos
O USG de cotovelo e de outras regiões também permite realizar tratamentos, em especial as infiltrações ecoguiadas. Ao utilizar o equipamento, a injeção ganha precisão e conta com maiores chances de acertar o local da lesão.
Mesmo com médicos experientes, a infiltração às cegas (sem USG de cotovelo) possuem taxas de acerto mais baixas. Com o uso do equipamento o acerto chega a 90%, algumas vezes se aproximando dos 100%.
Procure os cuidados dos melhores especialistas
A ultrassonografia assume um papel central em diversos diagnósticos ortopédicos realizados pelo Dr. Eduardo Osternack Resende, um dos poucos especialistas em Curitiba que aplicam a técnica e possuem sala equipada para realizar o exame e tratamentos. Além disso, ele tem uma equipe multidisciplinar e treinada para auxiliar nos variados procedimentos de ultrassom.O Dr. Eduardo Osternack Resende é ortopedista especialista em cirurgia do Ombro e cotovelo; membro titular da SBCOC (Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo); membro da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia); médico chefe do grupo de Ombro e Cotovelo do Hospital Ônix; atua e é credenciado nos principais hospitais de Curitiba: Marcelino Champagnat, Pilar, Vita e Ônix. Também atua no Centro Médico Especializado Orthofit.