O molho vermelho é um clássico e vai bem com massas como o tagliatelle.| Foto: Marika Sartori/Unsplash
  • Por Paganini Patrocinador Master do Hack pela Gastronomia
  • 16/09/2020 12:44
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Na hora de cozinhar uma boa pasta, nem sempre pensamos qual é o molho ideal e muitas vezes partimos para o automático e acabamos na mesma receita de sempre. Mas faz diferença: as massas são agrupadas em famílias de acordo com o formato e o tamanho, e há um tipo de molho adequado para cada uma. Claro que é possível "romper" essas regras e ter um prato igualmente saboroso, mas a combinação de texturas faz diferença.

Confira as sugestões da Paganini para cada formato:

Curtas: Farfalloni, Fusilli e Penne Rigate -

Penne Rigate Paganini | Foto: Divulgação

Como são massas que podem ser espetadas com o garfo, o molho certo para elas é mais rústico, com pedaços maiores de legumes ou carnes. Preparações mais densas aderem melhor a essas massas, além de elas serem as indicadas no preparo de saladas. Exemplos: Farfalloni com Salmão e Fusilli sem Glúten ao Pesto.

Longas: Fetuccine, Linguini, Spaghetti e Tagliatelle

Spaghetti Sem Glúten Paganini | Foto: Divulgação

Esses são exemplos de massas que aceitam molhos simples ou mais condimentados, pois absorvem muito bem os sabores. Os ingredientes em pedaços pequenos são envolvidos pelos fios de massa quando enrolados no garfo. Exemplos: Fettucini Nidi com Frutos do Mar e Spaghetti Tailandês.

Para rechear: Conchiglioni

Conchioglini Pasta di Semola di Grano Duro Paganini | Foto: Divulgação

O molho e o recheio devem estar em harmonia, um não deve competir com o outro. Molhos de sabor leve, à base de tomate ou manteiga com ervas, são os melhores. Exemplos: Conchiglioni com Carne de Siri  e Conchiglioni de Bacalhau Gratinado.

Preparo à italiana

A massa é o tipo de alimento que fica perfeito se feito na hora; a Paganini, marca italiana trazida ao Brasil pela importadora Porto a Porto, ensina técnicas para deixar a pasta no ponto perfeito. Aprenda:

Quantidade

Genericamente, dizemos que para uma pessoa bastam 100 gramas de massa (mas para esse cálculo funcionar é preciso considerar o apetite de quem será servido). Para massas como penne, fusilli ou farfalloni, considere 1 xícara de chá do produto seco por pessoa.

Para massas longas, o ideal seria ter uma balança em casa para calcular os gramas. Mas o “olhômetro” funciona:  basta pensar que no pacote há 500 gramas e calcular a quantidade aproximada, dividindo o conteúdo total por cinco. Se for massa ninho, como Fettuccine ou Tagliatelle, três ninhos por pessoa é o ideal.

Sem grudar

A principal causa desse problema ao cozinhar é a falta de água. Calcule sempre assim: a cada 500 gramas de massa, cinco litros de água (se você for cozinhar menos quantidade de massa, use a regra de três).

A água deve estar fervendo na hora de adicionar o macarrão. Depois de ferver, mantenha a chama do fogão alta. Enquanto cozinha, mexa às vezes com um garfo, principalmente massas longas, como o spaghetti. Evite cozinhar 1 quilo de macarrão de uma só vez; neste caso, prepare em duas panelas.

Sal

Para a massa ficar mais saborosa, deixe a água tão salgada quanto a do mar. Não se preocupe: você não irá ingerir essa quantidade de sal depois de escorrer o macarrão. A cada 100 gramas, use uma colher de sobremesa de sal grosso.

Óleo: usar ou não?

Essa é uma dúvida recorrente, mas a resposta é direta: não coloque óleo na água para cozinhar o macarrão. Isso dificulta a absorção do molho à massa.

Al dente

Como saber que a massa ficou al dente, ou seja, no ponto considerado ideal? Ao cortar ao meio, o macarrão deve ter uma fina linha branca. Se assim for, está pronto. As embalagens também trazem a informação sobre o tempo de cozimento ideal para cada formato de macarrão, se atente para elas. Outra vantagem de respeitar o tempo correto, além do sabor, é que a massa al dente traz uma sensação de saciedade maior.