O debate sobre qual é a melhor coxinha de Curitiba certamente tem muito de subjetivo. O sucesso do produto, por outro lado, sempre esteve associado ao reconhecimento do cliente. A coxinha é do povo.
Câmara Cascudo, no livro Antologia da Alimentação no Brasil (1977), apresenta a história mais aceita sobre a origem de tudo. Dizem que a coxinha apareceu pela primeira vez em São Paulo, durante o processo de industrialização dos anos 20, como uma alternativa mais barata às tradicionais coxas de galinha que eram vendidas nas portas das fábricas.
Num contexto em que milhares de operários com pouco dinheiro formavam filas para comprar pedaços de frango muitas vezes em más condições, alguém teve a ideia de comercializar a carne envolta em uma massa de batata, que rendia e durava muito mais.
A popularidade levou a coxinha para todo canto. Algumas fontes apontam a existência do produto já completamente disseminado pelo Paraná nos anos 50. O produto explodiu pelo país inteiro e virou um dos símbolos da culinária brasileira.
Mais que uma comida, a coxinha se tornou uma representante de momentos especiais com os amigos e com a família, seja em aniversários, no intervalo do colégio ou na madrugada pós-balada. Junto com a opinião de especialistas, o próprio reconhecimento da clientela foi o que rendeu à coxinha dos Postos Pelanda dois Prêmios Bom Gourmet consecutivos, em 2018 e 2019.
A melhor coxinha de Curitiba
A coxinha da Rede Pelanda, eleita duas vezes a melhor de Curitiba, também faz sucesso fora da cidade. A fábrica central da rede, no bairro Fanny, produz em torno de 4 mil unidades por dia – que acabam distribuídas para todos os 13 postos.
O tempero, digno da fama, é mantido em segredo. Contudo, os criadores explicam que a massa é feita basicamente de batata e leite. A camada de requeijão, um dos principais diferenciais, entra na hora da montagem para envolver o frango temperado com caldo de legumes.
Destaque também para a utilização de temperos naturais ao longo de todo o processo, outro elemento que contribui para o sucesso do salgado. Para fechar, a coxinha é empanada com farinha de rosca de produção própria e frita no óleo de algodão. A crocância inconfundível é garantida por mínimos detalhes, como controle rigoroso da temperatura do óleo e da quantidade de tempo que a coxinha passa na estufa.
“Ela é um dos nossos maiores orgulhos”, conta Ana Paula Pelanda, sócia da rede. O fenômeno é tamanho que a produção acontece em dois turnos, de segunda a sábado, e a venda é feita 24h por dia. “A premiação é resultado do reconhecimento e aprovação dos nossos clientes no dia a dia”, completa Ana Paula.
Além da coxinha, os Postos Pelanda apostam em outros salgados de produção própria, como o bolinho de carne, e em refeições equilibradas e saudáveis. Todas as unidades contam com restaurantes pensados, inclusive, para atender da melhor forma quem está em viagem.
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