O avanço da ciência e de pesquisas relacionadas à área da saúde sempre abriu caminho para novos mercados. Em estudos sobre diversas doenças, a comunidade científica busca encontrar novos tratamentos, revelando novos produtos e substâncias capazes de amenizar patologias antes vistas como sem solução. Esse é o caso do canabidiol (CBD) em relação a Alzheimer, Parkinson e outras doenças.
Substância extraída da planta da maconha, o CBD ainda encontra uma resistência grande por parte da população e dos empreendedores, mesmo com diversos estudos comprovando sua eficácia como anti-inflamatório, anticonvulsivo e ansiolítico.
Deste princípio ativo, é possível criar diversos produtos que auxiliam pessoas em tratamento. Desde os óleos medicinais, até produtos de beleza, existe uma gama enorme de possibilidades que impulsiona um mercado em plena expansão.
O avanço do CBD no mundo
O canabidiol é um princípio ativo extraído da maconha, fato que gera muita desconfiança. Por outro lado, já se sabe que não é esta substância que causa os efeitos psicoativos da planta — estes efeitos são causados pelo THC.
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O CBD está ganhando força no mundo todo, justamente, por gerar apenas efeitos positivos. Ele auxilia no tratamento de Alzheimer e Parkinson, como já citado, além de AVC, esclerose múltipla, epilepsia e ansiedade.
Não à toa, uma análise realizada pela consultoria The Brightfield Group prevê que, nos Estados Unidos, o mercado de canabidiol pode chegar a 22 bilhões de dólares no ano que vem.
Já no Brasil, em estudo feito pela New Frontier Data, em parceria com a The Green Hub, a projeção mais otimista diz que em 3 anos após a legalização das vendas no país, o país tenha cerca de 3,9 milhões de pacientes. O que representa um mercado de R$ 4,7 bilhões.
Purely CBD
O mundo caminha para a regularização do uso medicinal de substâncias e produtos derivados da maconha. Já são 40 países que permitem esse uso e mais 60 devem autorizar nos próximos anos.
Segundo levantamento do Banco de Montreal, o mercado global de cannabis deve movimentar US$ 194 bilhões até 2026.
Nesse movimento, a empresa estadunidense Purely CBD pretende expandir seus negócios para o Brasil. Nos Estados Unidos — com um portfólio que contém óleos, chás, cápsulas e comprimidos, alimentos, tinturas, produtos pet e muito mais — são 100 lojas espalhadas por todo o território e mais 300 pontos de venda em 21 estados americanos.
A empresa, que tem projeção de 20% nos Estados Unidos, pretende investir R$ 25 milhões no mercado brasileiro, com expectativa de gerar mais de 1 mil empregos.
Hoje, os produtos da Purely CBD são importados e podem ser adquiridos mediante prescrição médica. Além disso, a empresa já está cadastrando a reserva de áreas para possíveis investidores interessados em abrir lojas no país.
“Existe um projeto de lei pronto para ser votado, que regulamenta o uso industrial do CBD. Isso abrirá a possibilidade de outras linhas de produtos, além da medicinal e da linha Pet, como produtos de beleza, alimentos e bebidas. No momento, já estamos reservando áreas para, futuramente, quando estiver regulamentado, a gente sair na frente”, explica o empresário Paulo Generoso, responsável pela marca no Brasil.
A Purely CBD trabalha com o modelo de afiliados, flexibilidade e sem taxa de franquia, e a meta inicial é abrir 500 lojas no Brasil, assim que houver a regulamentação pela Anvisa. A única exigência é trabalhar com produtos da empresa.
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Para reservar a área de interesse, o primeiro passo é entrar no site e preencher o formulário. Se o local estiver disponível, a requisição será aprovada e a pessoa receberá um link para o pagamento da taxa de reserva — este valor será devolvido integralmente em desconto de 5% nas compras futuras, até retornar todo o valor.
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