Medo e preocupação persistentes, alteração de apetite e de humor, coração acelerado, suor, tontura e tensão muscular. Essas sensações desconfortáveis são rotineiras na vida de quem enfrenta a ansiedade, também conhecida pelo código CID F41.1, de acordo com a Classificação Internacional de Doenças.
Infelizmente, esse é um problema cada vez mais presente no dia a dia da sociedade, capaz de provocar sérios problemas para o organismo, como os transtornos de ansiedade.
Se você ou alguém da sua família enfrenta esse tipo de problema, a seguir, vamos falar sobre o que são esses transtornos e qual a melhor forma de tratá-los.
O que são transtornos de ansiedade?
Sentir ansiedade é algo comum em todos nós. Ou seja, um sentimento desagradável de apreensão e medo, diante da antecipação de situações de risco, muitas vezes inexistentes. Mas em que momento ela se transforma em um problema de saúde?
Geralmente, é quando essa preocupação ou certeza de que algo negativo vai acontecer se torna intensa, constante e a duração dos sintomas aumenta.
Nesses momentos, as pessoas não conseguem se manter no presente e sentem uma grande aflição, muitas vezes sem motivo real, passando a manifestar sintomas físicos também, como arritmia cardíaca, sudorese, falta de ar, incapacidade de se socializar, entre outros.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no mundo, 264 milhões de pessoas enfrentam transtornos de ansiedade.
O Brasil lidera esse ranking, com 9,3% da população enfrentando esse problema.
O que pode causar a ansiedade?
A origem da ansiedade varia de indivíduo para indivíduo. Por isso, é tão importante contar com um acompanhamento de saúde especializado, como de um psiquiatra e um psicólogo.
Os lugares que você frequenta, os amigos, a família, o trabalho, desequilíbrios químicos no cérebro ou algum trauma (sobretudo na infância). Tudo isso, isoladamente ou combinado, pode contribuir para o surgimento do transtorno de ansiedade.
Além disso, outros gatilhos, como a insônia, o estresse, a falta de atividades de lazer e o sedentarismo também podem desencadear as manifestações do transtorno.
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Quais são os tipos de transtorno de ansiedade?
Quando a ansiedade se manifesta por qualquer razão e, por isso, você passa semanas sem conseguir relaxar, é preciso ter atenção, pois possivelmente estamos diante de algum transtorno.
Como já mencionamos, os sintomas da ansiedade se manifestam de maneiras diferentes de pessoa para pessoa, de acordo com o quadro específico. A seguir, vamos te apresentar os principais.
Transtorno de ansiedade generalizada (TAG)
Esse é o tipo mais comum de transtorno, em que o paciente costuma ficar muito irritado e inquieto. Além disso, é comum sentir insônia, falta de concentração e cansaço, já que o cérebro não "desliga".
Transtorno de ansiedade social (Fobia Social)
Quem sofre com essa condição sente medo exagerado ou paralisa diante de situações em que existe exposição social, como manter uma conversa, encontrar outras pessoas fora do ciclo familiar ou de amigos, falar em público, entre outras coisas.
Síndrome do Pânico
Esse tipo de transtorno consiste em um quadro mais severo de ansiedade, que aparece do nada e costuma ser mais intenso, fazendo com que a pessoa sinta muito medo e mal-estar.
Repentinamente, ela tem a sensação de morte iminente, sofre taquicardia, sudorese e falta de ar. Embora a crise dure segundos ou minutos, para quem vive parece uma eternidade.
Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)
Na crise obsessiva, a pessoa tem pensamentos persistentes e indesejáveis, que são incontroláveis. Com isso, ela mantém ações repetitivas na tentativa de amenizar a ansiedade e o sofrimento decorrentes da obsessão.
Diagnóstico e tratamento da ansiedade
Um profissional da área de saúde, como um psiquiatra ou psicólogo, é quem tem propriedade para atestar um caso de transtorno de ansiedade, assim como também qual o melhor tratamento em cada caso.
Para isso, ele precisa entender qual é a intensidade e a gravidade do quadro de saúde, o que leva um certo tempo. Sendo assim, quanto mais rápido o paciente procurar ajuda, melhor será sua evolução.
De toda forma, é importante você saber quais são as principais formas de tratamento:
- A terapêutica, com acompanhamento de um psicólogo, psicoterapeuta ou psicanalista;
- A psiquiátrica;
- A farmacoterápica (psiquiatria e psicoterapia).
Geralmente, a terapia é fundamental e, para isso, há diferentes abordagens que precisam ser escolhidas de acordo com a situação de cada pessoa. Esses momentos são importantes para o paciente aprender sobre como agir dentro do transtorno e como reconhecer os gatilhos para as crises.
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