Os antidepressivos são popularmente conhecidos como medicamentos psiquiátricos utilizados nos tratamentos de transtornos como depressão, ansiedade, síndrome de pânico, distúrbio do sono, bipolaridade, entre outros.
Esse tipo de fármaco atua no controle de neurotransmissores do sistema nervoso central. Ou seja, eles agem como guias dos neurônios e, assim, indicam a quantidade correta que deve permanecer no organismo do paciente.
Com isso, os sintomas de depressão ou outro tipo de transtorno são inibidos, capturando substâncias de bem-estar, como a dopamina, a serotonina e a noradrenalina.
Mas afinal, qual melhor antidepressivo para tomar? Só quem pode responder a essa pergunta é um médico especialista. Isso, porque cada pessoa tem características únicas, o que reflete também na forma como o organismo reage ao efeito de um medicamento.
Este conteúdo vai te ajudar a entender como os antidepressivos funcionam e como encontrar a melhor opção de tratamento para a sua necessidade.
Quais são os tipos de antidepressivos?
Embora todos os antidepressivos atuem diretamente sobre o sistema nervoso central, aumentando a quantidade de neurotransmissores que melhoram nosso humor, existem várias classes de medicamentos.
Por isso, é fundamental o acompanhamento médico, pois será ele quem vai analisar cada caso e necessidade, já que o remédio usado por seu amigo não necessariamente vai servir para seu problema.
Sendo assim, para entender como esses medicamentos agem no organismo e quais efeitos eles provocam, é necessário separá-los em classes.
Antidepressivos tricíclicos
Essa é considerada a primeira classe de antidepressivos do mundo, descobertos no final da década de 1950. Eles aumentam os níveis de serotonina e noradrenalina no cérebro. A dopamina também sobe, mas em menor quantidade.
Os efeitos colaterais podem ser:
- sonolência;
- cansaço;
- boca seca;
- visão borrada;
- dor de cabeça;
- tremor;
- palpitações;
- prisão de ventre;
- náusea;
- vômito;
- tontura;
- rubor;
- transpiração;
- queda da pressão sanguínea;
- ganho de peso.
Os principais antidepressivos tricíclicos são: Imipramina, Clomipramina, Amitriptilina e Nortriptilina.
Inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRs)
Como o próprio nome sugere, esses medicamentos inibem a recaptação da serotonina e, com isso, possibilitam que a quantidade de substância captada pelos demais neurônios aumente.
Com a falta de ação da serotonina, o paciente pode sentir ansiedade, compulsão alimentar, depressão, fadiga, baixa autoestima, falta de atenção, mau humor, irritabilidade e impaciência.
Alguns efeitos colaterais apresentados por esses fármacos são: fadiga, diarreia, náusea, dor de cabeça, insônia, sonolência, tontura, boca seca e distúrbios da ejaculação.
Os principais ISRS são: Fluoxetina, Paroxetina, Citalopram, Sertralina, Fluvoxamina.
Moduladores da serotonina
Os fármacos dessa classe atuam, principalmente, como antagonistas do receptor 5-HT2, aumentando, assim, a disponibilidade de serotonina no organismo.
Os moduladores da serotonina têm efeitos antidepressivos e ansiolíticos. Em relação aos efeitos colaterais, eles podem apresentar dor de cabeça, tontura, fadiga, boca seca, sedação e náusea.
Os principais medicamentos são a Nefazodona e a Trazodona.
Inibidores da recaptação de serotonina e norepinefrina (ISRSN)
Esses medicamentos atuam no aumento da captura de serotonina e noradrenalina pelo cérebro. Sendo assim, eles não têm efeito nos níveis de dopamina.
Os antidepressivos dessa classe têm ação semelhante aos tricíclicos, mas, possuem um índice menor de efeitos colaterais possíveis, que podem ser: tontura, dor de cabeça, sedação, náusea, boca seca, constipação e transpiração aumentada.
Os principais fármacos são a Venlafaxina e a Duloxetina.
Antidepressivos tetracíclicos
Esses fármacos são utilizados para tratar tanto a depressão como outros transtornos. Sua escolha é feita como terapia alternativa quando o paciente não responde satisfatoriamente aos antidepressivos ISRSs ou aos ISRNs.
Com efeito analgésico e sedativo, os antidepressivos tetracíclicos podem potencializar os efeitos do álcool e, por isso, esse tipo de bebida deve ser evitada durante o tratamento.
Os efeitos colaterais indesejados que podem aparecer são: ansiedade, agitação, desorientação, comprometimento da memória, alucinações, convulsões, taquicardia, dilatação das pupilas, elevação da temperatura corporal, constipação intestinal e retenção urinária.
Os medicamentos mais conhecidos são a Maprotilina, Mianserina e Mirtazapina.
Inibidores da Monoamina Oxidase (IMAOs)
Esses psicofármacos são utilizados para tratar alguns transtornos psiquiátricos, com maior destaque para a depressão. No entanto, é preciso destacar que eles são reservados para situações específicas, já que possuem várias interações medicamentosas e alimentares consideradas graves.
Entre os efeitos colaterais indesejados podemos ter tontura, dor de cabeça, boca seca, náusea e insônia. Os medicamentos mais conhecidos dessa classe são: Tranilcipromina e Moclobemida.
Como e quando você deve tomar antidepressivos?
A primeira coisa a considerar é que ninguém deve se automedicar. Ou seja, sempre é necessário ter o acompanhamento de um médico especialista, como o psiquiatra, para determinar qual melhor antidepressivo para cada caso.
Em algumas situações, a terapia com psicólogo pode ser suficiente para evolução do paciente. Em outras, o especialista entende que é necessário o uso de algum medicamento para auxiliar na recuperação.
Só o médico saberá qual o melhor antidepressivo para cada situação, como deve ser usado e por quanto tempo é preciso tomar.
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