Curitiba agora tem uma loja conceito de tintas para chamar de sua. É a primeira do tipo na capital paranaense. O showroom de 500 m² da Tintas Verginia fica na Rua General Mário Tourinho, 1.769, e abre espaço a diversas experimentações personalizadas para auxiliar clientes finais e profissionais, como pintores, arquitetos, engenheiros e designers, a escolherem as melhores cores, texturas e acabamentos para seus projetos.
“Para poder ter a real sensação da cor no dia a dia, a loja tem um espaço de simulação de luz amarela ou luz branca sobre a superfície pintada em acabamento fosco, acetinado ou semibrilho, o que muda completamente a maneira como a cor reage, e permite que o consumidor opte pela nuance que mais lhe agradar”, frisa Adham Jesse Silva, gerente comercial da loja conceito da Tintas Verginia. Entre as principais inovações, está também a possibilidade de simular a pintura em um determinado ambiente virtual, permitindo diversas comparações interessantes. “No caso dos profissionais, eles têm esse espaço à disposição para fazer simulações, tirar dúvidas dos clientes e fazer reuniões”, garante o gerente.
“Neste momento, devido à pandemia do novo coronavírus, estamos agendando previamente para não causar tumulto”, alerta Silva. Interessados podem reservar o espaço para reuniões com clientes ou fornecedores pelos telefone (41) 3166-3322 ou pelo WhatsApp (41) 99660-5862. A loja funciona de segunda a sexta, das 8h às 18h, e sábado, das 8h às 13h.
E o gerente da loja conceito lembra de um detalhe importante: apesar de todo o diferencial do espaço, o preço dos produtos não é mais caro. “Algumas pessoas acreditam que o ticket médio da loja é mais alto, mas é um engano. O preço de todos os produtos são tabelados e iguais em todas as lojas da rede. É um serviço diferenciado e personalizado para a satisfação do cliente”, desmistifica o profissional da loja de tintas mais moderna de Curitiba.
Diferentes formas de pintar
Outro diferencial do showroom conceito da Tintas Verginia é que ele mostra todas as diferentes formas e lugares em que a tinta pode ser aplicada. Isso graças ao projeto assinado pelas arquitetas Ana Sikorski e Kátia Azevedo, da Moca Arquitetura, em que características tradicionais de uma loja de tinta se fundem a elementos experimentais. “Tudo foi elaborado para que todos os materiais empregados aceitem pintura e pudessem ser alterados a bel prazer, de azulejos a paredes, de caixas de dry-wall e da escada metálica ao balcão do empreendimento”, contam as arquitetas, destacando que é muito fácil de mudar a decoração.
Outro benefício do projeto é que ele tem espaços exclusivos que funcionam como vitrine para as cores do ano de 2021. “O cliente gosta de visitar a loja com o profissional. E quando ele vai junto, é melhor que seja um dia divertido e interessante. Em geral, uma loja de tinta não é o ambiente mais acolhedor. Então o nosso ponto de partida foi transformar a loja em um ótimo espaço de permanência e descobertas”, relatam as arquitetas da Moca Arquitetura.
Cor do ano 2021
A Suvinil tem uma vitrine própria dentro do espaço e neste ano de 2021 a aposta é na cor Meia-Luz. Inspirada no degradê do pôr do sol, ela apresenta um tom de rosa que representa um elo entre sonho e realidade, dia e noite, céu e terra, real e virtual, como defende a marca.
"Todo mundo parou alguma vez durante essa pandemia para ver o pôr do sol. Elegemos Meia-Luz como a cor do ano 2021 porque estamos nesse processo de transformação. Nos percebemos em um lugar de transição e estamos entre o que já foi e o que ainda será. Meia-Luz fala sobre otimismo, coragem e a contemplação da vida e de suas novas roupagens e formatos, para que possamos esperançar e alcançar um futuro melhor e mais equilibrado para nós como indivíduos e, principalmente, para o planeta", diz Juliana Hosken, diretora de marketing da Suvinil.
"Com seu caráter mutável, ela fala sobre nós: não somos apenas uma coisa, não sabemos para onde vamos, mas sabemos que queremos ser felizes. Seja nas paredes de nossos quartos ou salas, ateliês ou despensas, jardins ou corredores, a nossa cor de 2021 nos lembra que podemos carregar nossos sonhos para aonde quer que andemos”, completa.
Focado nesse conceito norteador da cor do ano da Suvinil, os profissionais de arquitetura e design de interiores da Ohma Design, um dos principais escritórios em ascenção do Brasil, capitaneados pelo designer Fabio Marx e os arquitetos Nicholas Oher e Paloma Bresolin, criaram um espaço de 7 m² na loja conceito da Tintas Verginia que abraça os visitantes.
“Usamos uma paleta de rosas e lilases crepusculares, tendo como base a Meia-Luz. O espaço ‘Conexão’ fala sobre os tons do céu quando o sol está indo embora, um momento de pura contemplação, onde o silêncio nos fala muito sobre o universo e as pessoas que o habitam”, interpreta o trio. “A arte existe para conectar as pessoas. Por isso a presença das peças feitas de forma autoral por diversos artistas.”
Reconexão com a natureza
Já a aposta da tintas Coral para 2021 é no tom Pedra Esculpida. Com base neutra, quente e natural, ela busca conectar as pessoas de volta à natureza e às coisas simples, como explica Fernanda Figueiredo, gerente de Comunicação e Colour Design de Tintas Decorativas da AkzoNobel na América do Sul.
"Ela permite que outras tonalidades brilhem e fornece uma base sólida para a vida. É uma cor forte e da terra, que evoca estabilidade, crescimento e potencial, ajudando a criar um ambiente e a dar a coragem necessária para se abraçar as mudanças que vem por aí”, completa. "Nossa Cor do Ano é uma tonalidade que fala sobre equilíbrio, estabilidade e potencial”, acrescenta Heleen Van Gent, diretora de criação do Centro de Estética Global da AkzoNobel.
Paletas complementares
Tanto a Coral quanto a Suvinil trazem para 2021 paletas complementares. A Coral optou por quatro sistemas complementares, inspirados em quatro tendências. A paleta ‘Cores Expressivas’, baseada na autoconfiança, traz variações de tons de rosa e vermelho. A ‘Cores para Unir’, que traduz a solidariedade social, mescla cinzas suaves e marrons neutros. A reavaliação do passado inspira a paleta ‘Cores Atemporais’, que destaca amarelos e ocres. Já a ‘Cores do Planeta’ reforça as questões referentes à consciência ambiental em tons de azuis, verdes e marrons.
A Suvinil, por outro lado, em seu estudo anual de tendências da marca, apresenta três paletas que somam 38 cores. A primeira delas, batizada ‘Resgate’, aposta nos brancos orgânicos e pigmentados e nos amarelos dessaturados e inspirados nas fibras naturais. Marrons amadeirados e cinzas esfumaçados, queimados e naturais também estão presentes. Segundo a marca, ela representa a busca pela simplicidade ancestral como a referência que conecta as pessoas, independentemente de seus perfis. Na ‘Consciência’, os destaques vão para os vermelhos e terrosos, azuis e verdes. Todos eles aparecem em tons medianos, dessaturados, calmantes e orgânicos. Por fim, a ‘Conexão’ sugere rosas e lilases crepusculares e verdes azulados em um convite a um olhar otimista sobre a tecnologia e a presença dela em nossas vidas.
Como escolher a cor ideal para você?
Segundo Ana e Kátia, com 11 anos de experiência no mercado de arquitetura e decoração, uma das formas mais eficazes de descobrir qual tom mais lhe agrada para traduzir isso na obra é relembrar de uma viagem que marcou a sua vida. “Pode parecer bobo, mas é por meio dessa atividade que a pessoa consegue elencar com facilidade cores que tocam o seu coração, que conferem conforto psicológico e uma conexão com o ambiente”, sentenciam as arquitetas.
“Pode ser a cor de uma almofada do hotel, de um restaurante, de uma coleira de um cachorro que passou por você, de uma paisagem. Tudo isso traduz sensações e suas preferências por cores mais quentes ou mais frias”, garantem.
Outra dica importante é: todo mundo gosta de cor, mas a maioria tem medo de usá-la. “Não tenha medo. É possível vestir cor nos espaços com personalidade e sem ser gritante. A composição é determinante para isso”, exemplificam. “Como pintar o teto de uma cor diferente, aplicar arcos, fazer meia parede ou rodapé de uma cor diferente”, sugerem Ana e Kátia. “O segredo é ser livre e sem padrões. Se não gostar, dá para pintar de novo!”
