Não é de hoje que os consumidores estão mais conscientes na hora de adquirir um produto ou serviço. Questões sociais, ambientais e econômicas pesam na hora de fechar negócios. No segmento de energia elétrica, na comercialização de energia, isso não é diferente.
Para tomar decisões assertivas na hora de comprar energia no mercado livre, é essencial contratar uma boa comercializadora, que garanta a entrega da energia a preço competitivo, visando sempre o melhor benefício para o seu cliente.
Neste artigo, você descobrirá o principal papel de uma comercializadora e a sua importância para o mercado livre de energia. No final, você também confere algumas dicas na hora de contratar uma comercializadora de energia.
O que é uma comercializadora de energia?
Para explicar o que é uma comercializadora de energia, é preciso ter em mente que uma das palavras que melhor a descreve é: intermediadora.
Isso, porque quando falamos de energia precisamos pensar que há dois agentes essenciais que protagonizam essa relação.
De um lado, temos os fornecedores de energia, que são as empresas que utilizam diferentes fontes (renováveis ou não) para produzir energia suficiente para distribuir para residências, empresas e até indústrias. Esses fornecedores buscam fechar negócios mais longos e com preço atrativo. Além disso, os fornecedores, por característica natural do seu negócio, nem sempre conseguem gerar a energia no tempo real de consumo dos consumidores.
Na outra ponta, estão os consumidores, que, no geral, buscam contratos mais curtos e preços mais baixos. Outrossim, o seu consumo por vezes não segue o perfil de geração do seu fornecedor.
É neste momento que entram as comercializadoras de energia: elas alinham esses interesses e traçam negócios que sejam vantajosos para ambas as partes da relação.
Como funciona o mercado livre de energia?
A comercializadora, por via de regra, faz a mediação entre as partes.
Para entender essa relação, vamos supor que uma grande indústria quer saber como migrar para o mercado livre de energia.
Um dos seus primeiros movimentos é entrar em contato com uma comercializadora e solicitar uma análise de perfil e demanda energética. Geralmente, essa avaliação é feita sem compromisso e sem custo para o cliente.
A comercializadora solicita ao consumidor cópias das faturas de energia que mais representam o gasto típico daquela indústria e realiza uma série de análises até chegar a um possível percentual de desconto, calculado em relação ao que ele gasta hoje com a distribuidora local.
Esse percentual pode deixar o consumidor entusiasmado ou não para fazer a migração. Contudo, independente da decisão final, a comercializadora oferece toda a orientação para garantir que o cliente faça as melhores escolhas em termos de matriz energética e tipo de contrato escolhido.
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Principais vantagens de contratar uma comercializadora
Neste ponto, você pode estar se perguntando: será que é realmente preciso contratar uma comercializadora?
A verdade é que você pode comprar diretamente de um gerador, sem depender da comercializadora para fazer a intermediação.
Porém, você estará sujeito a depender apenas dessa matriz energética, e isso nem sempre é suficiente.
Jorge Caliari é Diretor Comercial da Tradener, empresa comercializadora de energia com mais de 20 anos de experiência no mercado livre. Para explicar porque os clientes não devem submeter-se apenas a uma matriz energética, ele utiliza como exemplo as características da energia solar e da eólica.
Naturalmente, um produtor de energia solar só produz energia durante o dia. Por outro lado, uma produtora de energia eólica gera mais energia durante a noite. Uma indústria depende de energia dia e noite, mas, um shopping, por exemplo, tem um pico de energia entre 17h e 22h.
“Então o que fazemos: compramos energia em diversos horários para compor uma carteira energética capaz de atender o consumidor final da maneira como ele utiliza essa energia”, explica Caliari.
Ou seja, as comercializadoras são responsáveis por comprar energia de diversos fornecedores e compor um mix de fontes de energia que atenda o consumidor a todo o momento, independente da hora do dia.
Isso é essencial para elaborar estratégias inteligentes de consumo e, para isso, é preciso entender quais matrizes energéticas atendem às necessidades de cada cliente.
Além disso, as comercializadoras facilitam todos os processos que fazem parte da negociação entre os consumidores e as fornecedoras. São elas que garantem, transações mais eficientes, rápidas, vantajosas e seguras para o consumidor. Também analisam as viabilidades econômicas, acompanham e supervisionam o cumprimento das cláusulas contratuais e monitoram as oscilações do mercado.
Essas oscilações podem ocorrer devido às condições climáticas, preços, oferta, demanda e setor regulatório. Dessa forma, as comercializadoras assumem os riscos e fazem a gestão de quem gera e consome essa energia, o que é um enorme benefício para os consumidores, que se sentirão mais seguros durante a contratação de energia.
Como escolher a melhor comercializadora?
Começamos este texto falando sobre a consciência dos consumidores, e agora falaremos um pouco mais sobre a necessidade de escolher corretamente a comercializadora para a sua empresa ou indústria.
Na hora de contratar uma comercializadora, além de atentar-se para o tipo de contrato fornecido, também priorize empresas experientes no segmento, que ofereçam opções variadas de energia renovável e que tenham processos transparentes em seus dados de consumo.
Também não se esqueça de checar se a empresa é cadastrada na Associação Brasileira de Comercializadores de Energia (Abraceel). Ao todo, segundo a associação, existem 519 comercializadoras no mercado, mas aproximadamente 20% delas são associadas.
Experiência e qualidade
A Tradener é a primeira comercializadora de energia do país, sendo pioneira no segmento.
Consolidada há 24 anos, possui um leque de experiências de gestão, oferecendo aos seus clientes as melhores estratégias de negociação.
Com uma visão macro do mercado, a Tradener sabe como os preços se comportam e quanto custa para gerar energia. Esse conhecimento, alinhado aos mecanismos desenvolvidos para acompanhar o mercado, torna possível fazer operações mais seguras com preços mais competitivos.
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