Quando uma pessoa é diagnosticada com um problema de saúde progressivo e incurável, não é incomum que o novo rumo escolhido para o tratamento seja o dos cuidados paliativos. Esse tipo de assistência consiste em proporcionar um atendimento personalizado, voltado a reduzir e prevenir sintomas, além de oferecer todo o suporte físico, psicológico, social e emocional que o paciente precisa nesse momento tão complexo.
Os benefícios do paliativismo para os pacientes são inegáveis — desde a melhora da qualidade de vida até a redução de dores e outros efeitos colaterais da doença, passando pela recuperação da autoestima e do vigor para enfrentar a situação adversa. O que pouca gente sabe é que os familiares também podem ser beneficiados pela estratégia.
Um bom exemplo é o que acontece no Valencis Curitiba Hospice, localizado na capital paranaense. O espaço é o primeiro centro especializado em cuidados paliativos na região sul do país, e trabalha com uma equipe multidisciplinar treinada para lidar especificamente com quem convive com um problema de saúde sem perspectiva de cura. Um dos pilares do atendimento é justamente o setor de psicologia, que também abarca os parentes do paciente.
Como acontece o acolhimento da família
Tanto a ansiedade de quem tem um parente diagnosticado com uma doença terminal quanto o luto posterior ao fim dessa etapa são sentimentos muito sérios, que afetam profundamente o emocional de qualquer um e podem se tornar patológicos com o passar do tempo. Por isso, no Valencis, família e paciente são considerados um binômio de cuidado. Os parentes precisam de tanto suporte, atenção e observação quanto aqueles que estão internados.
O método de trabalho dos psicólogos da instituição consiste em trazer a morte para o campo das palavras, tornando a finitude da vida um conceito palpável e, assim, ajudando os envolvidos a aceitarem o fim da existência. Também há a discussão importante e constante sobre as marcas que foram deixadas ao longo dos últimos anos e a possibilidade de ainda se realizar o que se deseja. A estratégia abre portas para que todos lidem com a ideia da mortalidade da melhor forma possível.
Além disso, o Valencis ainda oferece apoio psicológico personalizado à família, tanto durante o tratamento quanto após a morte do paciente. Há, inclusive, um grupo de apoio voltado à fase do luto, que utiliza a troca de experiências como motor para que quem perde um ente querido possa seguir em frente com saúde e estabilidade.
Elo entre equipe, pacientes e familiares
A principal razão para que o suporte oferecido pelo Valencis Curitiba Hospice tenha um alto índice de sucesso entre as famílias dos pacientes é devido a um diferencial que não é encontrado em nenhum hospital tradicional ou mesmo em muitas outras instituições especializadas em cuidados paliativos: a conexão pessoal e humanizada entre todos os elos do internamento.
Há uma relação de proximidade entre a equipe, familiares e internos que é condizente com o propósito do Hospice de oferecer um ambiente que remeta a um lar. Nesse aspecto, o ponto central da comunicação é a equipe de enfermagem, que fica à disposição 24 horas por dia. Os enfermeiros são responsáveis por traduzir as vontades e desejos do paciente, garantindo que nada falte a quem está internado e nem aos seus entes queridos em nenhum momento do internamento.
Saiba mais sobre o trabalho do Valencis Curitiba Hospice: http://www.valencis.com.br/