
A crescente urgência em combater as mudanças climáticas tem levado governos e empresas a tomarem medidas mais rigorosas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE).
No Brasil, um dos maiores emissores de carbono da América Latina, o estabelecimento de um mercado de carbono regulamentado é uma estratégia fundamental para mitigar os impactos ambientais e promover uma economia mais sustentável.
Com a implementação de um teto de emissões, as indústrias brasileiras serão diretamente afetadas, enfrentando tanto desafios quanto oportunidades para se adaptarem a esse novo cenário regulatório.
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O mercado de carbono brasileiro: o teto de emissões
Em dezembro de 2024, foi sancionado o Projeto de Lei n.º 182/2024, publicado através da Lei n.º 15.042/2024, que institui regulamenta o mercado de carbono no Brasil e cria o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE), baseado em limites de emissões (teto de emissões) para indústrias de diferentes setores. Essa lei marca um passo importante para a regulamentação e o combate às mudanças climáticas no país, e traz desafios e responsabilidade para as empresas.
Agora, empresas que emitem mais de 25 mil toneladas de CO₂ ao ano terão que compensar suas emissões por meio da compra de créditos de carbono, originados de projetos de preservação ambiental, como reflorestamento e conservação de áreas florestais.
Esse modelo se alinha com os compromissos internacionais do Brasil, incluindo o Acordo de Paris, e tem o potencial de transformar a maneira como as empresas brasileiras gerenciam suas emissões e suas operações no longo prazo.
No entanto, a implementação desse sistema de regulação impõe desafios significativos para as indústrias, especialmente para os setores com alta pegada de carbono, como energia, indústria automotiva, agroindústria e mineração.
A principal dificuldade está em se ajustar aos novos limites de emissão sem comprometer a competitividade ou aumentar os custos operacionais.
Nesse contexto, a Vankka Carbon se apresenta como uma solução ideal, oferecendo ferramentas avançadas para monitoramento e gestão de emissões, além de orientação legal e estratégica para garantir conformidade e eficiência.
Adotar soluções tecnológicas avançadas, como o Vankka Carbon Score e o Vankka Foresight, será fundamental para as indústrias brasileiras se adaptarem às novas exigências ambientais e se destacarem em um mercado cada vez mais competitivo e sustentável.
Oportunidades criadas pela regulação do mercado de carbono
Apesar dos desafios, a regulação do mercado de carbono oferece diversas oportunidades para as indústrias brasileiras, principalmente aquelas que buscam inovação e sustentabilidade.
O cumprimento das metas de emissões pode ser uma fonte de diferenciação competitiva, principalmente para empresas que se antecipam e implementam práticas de baixo carbono eficazmente.
- Acesso a créditos de carbono e projeções de neutralidade climática: Uma das maiores vantagens é a possibilidade de investir em projetos de redução de emissões fora das operações diretas da empresa, como no caso de reflorestamento ou projetos de energia renovável.
O acesso a créditos de carbono pode não apenas garantir o cumprimento das metas estabelecidas, mas também gerar receitas adicionais por meio da venda desses créditos no mercado. Isso se alinha com a busca pela neutralidade climática (carbono neutro) e até mesmo para “net zero” de emissões, onde as empresas buscam equilibrar as emissões produzidas com a remoção de carbono da atmosfera.
- Eficiência energética e inovação tecnológica: As indústrias terão um incentivo para investir em tecnologias mais eficientes, como a utilização de energias renováveis (solar, eólica), a implementação de práticas industriais mais limpas e a adoção de novas tecnologias de captura de carbono.
Isso pode resultar em uma redução significativa nos custos operacionais no longo prazo, além de contribuir para a construção de uma reputação de sustentabilidade.
- Valorização da imagem corporativa: As empresas destacadas no mercado como ambientalmente responsáveis podem se beneficiar de uma imagem mais positiva junto aos consumidores, que estão cada vez mais exigentes em relação à responsabilidade ambiental das marcas.
Isso pode ser um fator crucial para fidelizar clientes e atrair novos investidores preocupados com a sustentabilidade.
Desafios enfrentados pelas indústrias
O principal desafio para as indústrias está na adaptação às exigências regulatórias do mercado de carbono. Muitas delas precisarão investir em novas tecnologias ou alterar seus processos produtivos para reduzir suas emissões, o que pode implicar custos elevados, especialmente para as indústrias mais intensivas em carbono.
Custos de implementação e conformidade: A transição para um modelo de baixo carbono exigirá investimentos em eficiência energética. Além disso, a necessidade de acompanhar e relatar continuamente as emissões de carbono pode gerar custos adicionais relacionados à auditoria e ao monitoramento.
Complexidade regulatória e risco de multas: A regulação do mercado de carbono está em um estágio evolutivo e pode ser complexa de entender, principalmente para as empresas que não possuem uma equipe especializada. Isso gera o risco de não conformidade, o que pode resultar em multas e danos à reputação corporativa. A legislação sobre carbono também pode mudar ao longo do tempo, o que exige um acompanhamento constante.
Risco de competitividade internacional: Em um mercado global, as indústrias brasileiras precisam competir com empresas de países que ainda não possuem regulamentações tão rigorosas sobre as emissões de carbono. Isso pode resultar em um desequilíbrio competitivo, principalmente para as empresas brasileiras que têm custos mais altos devido à conformidade com as normas ambientais.
Estratégias para se adaptar ao novo cenário
Para enfrentar esses desafios e aproveitar as oportunidades, as indústrias precisam adotar estratégias claras e eficazes. Uma abordagem proativa e informada é essencial para garantir o sucesso na adaptação ao mercado de carbono. Algumas das estratégias incluem:
Adoção de tecnologias de monitoramento e gestão de carbono: O uso de plataformas tecnológicas que automatizam o monitoramento das emissões de gases de efeito estufa e o balanço de carbono é essencial para garantir que as empresas cumpram as regulamentações eficientemente. Ferramentas como o Vankka Carbon Score permitem que as empresas identifiquem, analisem e gerenciem suas emissões automatizadamente, ajustando suas operações conforme necessário.
Investimentos em projetos de crédito de carbono: Indústrias que buscam reduzir suas emissões podem investir em projetos de compensação de carbono, como reflorestamento e conservação de florestas, além de gerar novas fontes de receita ao vender créditos de carbono. O uso da tecnologia Vankka Foresight permite que as empresas monitorem de forma contínua projetos de créditos de carbono, como o ARR e o REDD+, otimizando suas ações em linha com as melhores práticas ambientais.
Consultoria jurídica e compliance ambiental: A adaptação às exigências legais de um mercado de carbono exige uma compreensão profunda da legislação ambiental. Empresas como a Vankka Carbon oferecem consultoria especializada, com um time composto por cientistas, engenheiros e advogados especialistas em meio ambiente, garantindo que todas as ações científicas e tecnológicas estejam conforme as regulamentações e as leis ambientais brasileiras.
A regulação do mercado de carbono no Brasil é uma mudança significativa para as indústrias, que agora enfrentam a necessidade de se adaptar a um novo cenário regulatório, com foco na redução de emissões de GEE.
Embora essa transição traga desafios consideráveis, também abre um leque de oportunidades para empresas que investem em inovação tecnológica, sustentabilidade e gestão inteligente de carbono.
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