Alcatra do restaurante Sal Grosso, no Largo da Ordem
Alcatra do restaurante Sal Grosso, no Largo da Ordem| Foto: Gazeta do Povo
  • Por Vina
  • 14/12/2020 16:05

Quem é que nunca comeu aquele delicioso Filé de Igreja quando criança? E vai dizer que não era ainda melhor quando vinha acompanhado de arroz, maionese e salada de alface com tomate e cebola? Hummm, dá água na boca só de pensar!

Ah, você não sabe do que estamos falando? Tudo bem, não tem problema, já que nem todo mundo cresceu na região Sul do Brasil. Mas fique tranquilo, o nosso texto de hoje vai te explicar tim-tim por tim-tim sobre o que é esse prato de nome diferentão 一 e nós temos certeza que você vai adorar!

Mas o que é o tal Filé de Igreja?

Tradicional nas festas das paróquias da região, o Filé de Igreja também é muito requisitado (e adorado) quando o assunto é churrasco em família. Mas por que será?

Como a maior parte da colonização italiana aconteceu nos estados do Sul e do Sudeste do país, a população acabou incorporando os costumes culturais que eram bastante comuns lá na Itália. Um deles, como você já deve imaginar, foram as tão famosas festas que aconteciam nas igrejas.

Trazido para as terras brasileiras na metade do século XIX, o Filé de Igreja surgiu a partir de uma técnica de refrigeração criada numa região do oeste da Alemanha, a Renânia, que consiste em deixar a carne submersa em um tempero característico. Basicamente, ele é um molho preparado com condimentos, temperos, ervas aromáticas e especiarias, capaz de deixar o alimento bem suculento para o dia seguinte.

Como as famílias imigrantes eram numerosas e tinham recursos escassos para comprar carne de forma recorrente, ela era consumida, basicamente, nas quermesses que as igrejas realizavam a fim de arrecadar fundos para obras sociais, expansão da paróquia e também em prol da comunidade.

Sendo assim, ficou mais fácil de entender o porquê do nome Filé de Igreja, certo?

E qual é a carne que compõe o prato?

Hoje em dia, dois tipos de cortes podem ser considerados Filé de Igreja: um é o filé propriamente dito, composto por mignon, contra-filé e fraldinha, e o outro é conhecido como Alcatrão.

Aliás, o alcatrão também é chamado de Orelha de Elefante. Sabe por quê? Pense numa peça de carne, composta por picanha, alcatra, mignon e maminha... Agora imagine o formato dela. A carne realmente lembra uma orelha de elefante, sério!

Enfim, tanto o Filé, quanto a Orelha de Elefante são preparadas praticamente da mesma maneira. E mais do que isso: elas são macias, suculentas e muito fáceis de serem manuseadas depois de assadas.

Ficou com vontade? É, nós também! Então, bora pedir uma bela carne pelo Vina? Por lá, temos duas churrascarias que entregam por delivery: Devons e Cabana Montefusco. Acesse www.vaidevina.com.br ou baixe o nosso aplicativo em seu smartphone!