Muito se lê e se escuta sobre pessoas que tiveram problemas de catarata, doença ocular responsável por 51% dos casos de cegueira no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Só no Brasil, cerca de 30% da população com mais de 60 anos sofre da doença, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultas regulares a partir dos 60 anos e exames que permitem fazer o mapeamento da saúde dos olhos são as principais estratégias para combater o problema e garantir a qualidade de vida na maturidade.
Em função da correria do dia a dia, homens e mulheres dessa faixa etária que têm uma vida ativa muitas vezes não se dão conta dos primeiros sinais da doença. E, com o aumento da expectativa de vida no Brasil, o porcentual da população afetado pela catarata também tende a crescer caso as pessoas não se atentem aos sintomas. Pelas projeções do IBGE, 25% dos brasileiros terão mais de 65 anos a partir de 2029, o que demonstra a importância de cuidar da saúde dos olhos desde os primeiros sinais da doença para garantir a qualidade de vida na maturidade.
Sinais de alerta
Os sintomas da catarata podem aparecer com a visão embaçada, a troca frequente dos óculos e até a perda de definição das cores.
No início do problema, a pessoa vê como se a lente dos óculos estivesse embaçada ou como se existisse uma névoa diante dos olhos. Outros sintomas que podem ocorrer são: visão dupla, sensibilidade à luz ou imagens distorcidas, além da dificuldade para dirigir à noite. Dificuldade para ler e andar e até quedas frequentes são outros sinais de atenção. Além disso, a pessoa pode perder o interesse em ler, costurar ou fazer outras atividades manuais que exijam atenção aos detalhes por não conseguir enxergar direito.
Com o avanço da doença, a dificuldade aumenta progressivamente e a pessoa passa a enxergar apenas vultos, com o quadro evoluindo, às vezes, até a cegueira. A boa notícia é que mesmo os casos mais avançados, como os de cegueira, têm tratamento.
Exames modernos do pré-operatório
A catarata é uma lesão ocular que atinge e torna opaco o cristalino – lente situada atrás da íris cuja transparência permite que os raios de luz a atravessem e alcancem a retina para formar a imagem –, comprometendo a visão. A evolução costuma ser lenta e a doença pode afetar primeiro um dos olhos e só mais tarde o outro. A idade é o maior estimulador da catarata, mas a doença também pode aparecer por uso de determinados medicamentos ou de doenças genéticas ou autoimunes.
Para se ter uma ideia da importância do diagnóstico precoce, cerca de 45% dos 33,6 milhões de casos de perdas da visão são causados pela catarata não tratada adequadamente, segundo estudo da revista científica Lancet.
O monitoramento da saúde dos olhos é fundamental. Ele se inicia com consultas periódicas ao médico e exames oftalmológicos de rotina, que devem ser realizados regularmente a cada seis meses, a partir dos 60 anos.
Percebendo alguma alteração, o oftalmologista pode solicitar mapeamento da córnea, como topografia, paquimetria e microscopia especular, essenciais para excluir alterações nessa estrutura. Além do exame Galilei, que detecta outras assimetrias na córnea, e do OCT de nervo óptico e de retina, que detecta alterações em tais estruturas.
A oftalmologista Michelle Lemos, da Clínica Visão com Saúde, explica que depois de todos esses exames pré-operatórios, a cirurgia é um procedimento rápido, realizado com a máxima segurança, pois são utilizados mecanismos e equipamentos tecnológicos avançados.
‘‘A tecnologia utilizada pela Visão com Saúde melhora o tempo de recuperação. Em média, o procedimento demora de dez a quinze minutos. O paciente não sente dor, nem desconforto. Utilizamos uma anestesia com sedação e não é necessária a utilização de pontos. O paciente sai da cirurgia com o olho aberto, já percebendo os primeiros resultados’’, afirma a médica.
Ela lembra que tanto no pré quanto no pós-operatório, o paciente recebe todas as orientações e acompanhamento frequente de profissionais altamente capacitados e atualizados no tratamento da catarata.
Na Visão com Saúde, a tecnologia, a capacitação da equipe e a humanização do atendimento estão entre os diferenciais. Os cuidados pós-operatórios compreendem o uso dos colírios indicados pelo oftalmologista especializado em cirurgia de catarata; repouso mínimo, que significa não pegar peso e não praticar atividade esportiva; e não usar maquiagem por um período de dez dias.
A recuperação visual é rápida. Em dois dias, a maioria dos pacientes já percebe o ganho de qualidade da visão. O procedimento traz muitos benefícios e, em alguns casos, pode ser essencial na recuperação pelo gosto de viver, já que a maioria das pessoas hoje em dia tem uma vida ativa, pratica esportes e é atuante no mercado de trabalho.
Em Curitiba, a Clínica Visão com Saúde possui especialistas experientes em cirurgia de catarata e em outros tratamentos na área da oftalmologia. Agende uma consulta e converse com o especialista. A clínica fica na Rua General Mario Tourinho, 1805, sala 401, no bairro Champagnat, em Curitiba.