Acusado de assédio e até estupro por uma série de atrizes, entre elas Angelina Jolie e Gwyneth Paltrow, o produtor Harvey Weinstein foi expulso da Academia do Oscar neste sábado (14). A decisão do conselho da academia foi apoiada por mais de dois terços dos 54 membros.
Leia mais: Após acusações de estupro, Weinstein é investigado em Londres e Nova York
A academia diz buscar não só separar a imagem de alguém que "não merece o respeito de seus colegas, mas também passar uma mensagem de que a era da ignorância voluntária e da vergonhosa cumplicidade no comportamento sexualmente predatório e no assédio ao local de trabalho da nossa indústria acabou".
A instituição tem mais de seis mil membros. Para se tornar integrante da academia, é necessário já ter sido indicado ao prêmio em uma das principais categorias ou indicado aos prêmios técnicos, além de obter obtido mais dois votos de integrantes. Uma vez membro, a pessoa tem direito de voto para a premiação.
Weinstein, considerado um dos nomes mais poderosos de Hollywood, foi acusado de ter cometido abuso sexual contra diversas mulheres. As acusações foram reveladas pelo jornal "The New York Times" e desencadearam sua demissão na empresa que leva seu nome.
O produtor pediu desculpas e reconheceu que "a forma como se comportou com colegas no passado causou muita dor". Mas negou ter cometido crime.
Deixe sua opinião