O músico e compositor Arnaldo Antunes divulgou nas suas redes sociais um manifesto sobre o clima de tensão e de violência que acomete o país às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais.
Intitulado "Isto Não é um Poema", trata-se de um vídeo de quase 12 minutos. Sobre um fundo preto, sucedem-se versos escritos em fonte branca sobre casos recentes de agressão atribuídos a eleitores de Jair Bolsonaro (PSL), como o assassinato do mestre de capoeira Moa do Catendê.
Leia mais: Por que artistas e intelectuais gostam tanto da esquerda
"Aqui / hoje / eu vi / aterrorizado / um artista assassinado / Moa do Catendê, /mestre de capoeira, / autor do Badauê -/ por conta de uma divergência política num bar / da Bahia", escreve. Há também referências a outros momentos traumáticos da história recente do Brasil, como o assassinato de Marielle Franco e o incêndio do Museu Nacional.
Leia mais: Por que intelectuais e artistas são tão apegados ao marxismo e utopias totalitárias
Antunes também usa frases de Jair Bolsonaro, como "eu apoio a tortura" e "não te estupro porque você não merece". Em pouco mais de 15 horas, o vídeo teve cerca de 40 mil visualizações no YouTube do músico, que está atualmente em turnê com o grupo os Tribalistas.
Recentemente, o rapper Criolo fez um vídeo cheio de alusões a episódios marcantes no rastro dos atos de junho de 2013.
Congresso prepara reação à decisão de Dino que suspendeu pagamento de emendas parlamentares
O presente do Conanda aos abortistas
Governo publica indulto natalino sem perdão aos presos do 8/1 e por abuso de autoridade
Após operação da PF, União Brasil deixa para 2025 decisão sobre liderança do partido na Câmara