A atriz francesa e vencedora do Oscar, Juliette Binoche será a presidente do júri internacional da 69ª edição do Festival de Berlim (07 a 17 de fevereiro).
Ao fazer o anúncio, Dieter Kosslick, diretor do Festival manifestou sua satisfação em ter Binoche no júri.
“O festival compartilha uma forte conexão com ela e eu estou muito feliz que Juliette possa retornar a Berlim nessa posição de destaque”, ressaltou.
Com uma mensagem de gratidão, a atriz devolveu:
“Obrigada por me proporcionar esta tremenda honra em sua última edição na Berlinale, querido Dieter. Isso significa o mundo para mim e estou muito ansiosa por este encontro especial com todo o júri. Vou abraçar minha tarefa com alegria e carinho”, afirmou Binoche que é uma das atrizes mais reconhecidas do cinema, cativando público e crítica e já tendo recebido inúmeros prêmios e indicações.
Leia também: Veja a lista de indicados ao Globo de Ouro 2019
A organização do evento lembrou que Binoche foi a primeira atriz europeia a receber honras nos festivais de Berlim, Veneza e Cannes.
Carreira
Após estrear em 1983 em Liberty Belle, de Pascal Kané, ela foi descoberta como um promissor talento em ‘Eu vos Saúdo Maria’, de Jean-Luc Godard em 1985.
Seu primeiro papel de destaque foi em “Rendez-vous” (1985), de André Techiné. Mas sua grande projeção internacional foi em 1988 em “A Insustentável Leveza do Ser”, de Philip Kaufman, uma adaptação para as telas do romance homônimo.
Em 1997, Binoche ganhou um Urso de Prata por seu papel como a enfermeira franco-canadense Hana em “O Paciente Inglês” de Anthony Minghella.
Leia também: Como os melhores filmes de 1968 são vistos hoje em dia?
Outros destaques em sua multifacetada carreira incluem “Chocolate” (2000) de Lasse Hallström; “Em Minha Terra”, de John Boorman, que também competiu em Berlim em 2004; “Copia Fiel”, de Abbas Kiarostami (2010) que lhe deu o prêmio de melhor atriz em Cannes; e “Camille Claudel”, de Bruno Dumont, que marcou sua volta ao festival em 2013.
Sua aparição mais recente na Berlinale foi em 2015 em “Ninguém Deseja a Noite”, de Isabem Coixet, que foi o filme de abertura naquele ano.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas