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Tito Andrônico: Anthony Hopkins em uma adaptação futurista | Divulgação
Tito Andrônico: Anthony Hopkins em uma adaptação futurista| Foto: Divulgação

TRAGÉDIAS

Macbeth

1 - Direção de Rupert Goold, produzido pela Public Broadcasting Service. Com Patrick Stewart e Kate Fleetwood, que vivem com ódio intenso o casal de assassinos. Na definição de Rebeca Queluz, que pesquisou a versão da peça feita para teatro pelo brasileiro Gabriel Villela, o filme “concebe uma sociedade militarista não identificada do século 20 como uma grande alegoria da guerra inspirada no stalinismo”. Um destaque é o tom sombrio utilizado na “cena do porteiro”, normalmente usada como alívio cômico.

2 - Direção de Justin Kurzel (2015). Com os astros Michael Fassbender e Marion Cotillard. A estética é lírica e as atuações contidas.

3 - Direção de Orson Welles (1948). Situado entre as paredes de um castelo medieval, em preto e branco, com Welles no papel-título.

4 - Direção de Roman Polanski (1971). Situado num medievo mais colorido do que os outros, aproveitando cenas ao ar livre.

5 - “Trono Manchado de Sangue”. Direção de Akira Kurosawa (1957). Fantástico transporte da trama de ambição e assassinato para o medievo japonês, em que impera o código samurai. As bruxas bebem da tradição do teatro nô e são assustadoras.

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Ricardo III

1 - Com direção de Richard Loncraine (1995). Ian Mckellen vive o papel-título transportado para uma imaginária Inglaterra fascista.

2 - “À procura de Ricardo III”. Documentário com direção e atuação de Al Pacino (1996). Um grupo de artistas discute a relevância de Shakespeare para os dias de hoje a partir da peça “Ricardo III”.

3 - “Now: in the wings on a world stage”. Documentário com Kevin Spacey (2014) sobre uma montagem teatral de “Ricardo III” que investiga as diversas interpretações para a peça.

Romeu + Julieta

Direção de Baz Luhrmann (1996), com Leonardo Di Caprio e Claire Daines, se passa num mundo de gangues anacrônico.

Hamlet

1 - Direção de Michael Amereyda e Ethan Hawke no papel-título (2000). A tragédia do desassossego do príncipe da Dinamarca é situada numa grande corporação contemporânea.

2 - Direção de Kenneth Branagh (1996), que também assume o papel do protagonista. Passado dentro de um castelo com ares de século 20, dá destaque ao relacionamento do príncipe com Ofélia (Kate Winslet).

A Tempestade

Direção de Julie Taymor (2010). A peça de Shakespeare transgride aqui uma barreira de gênero: Próspero, o protagonista, se torna Próspera, na pele de Helen Mirren.

Coriolano

“Coriolanus”, com direção de Ralph Fiennes (2011). A tragédia dos tempos romanos é transposta para os dias de hoje, tendo no elenco Gerard Butler, Vanessa Redgrave, Brian Cox e Jessica Chastain.

Júlio César

“César deve Morrer”, com direção de Paolo e Vittorio Taviani (2012). Filmado com presos numa penitenciária de Roma, que encenam a peça de Shakespeare “Júlio César” em meio a suas próprias rixas.

Tito Andrônico

“Titus”, com direção de Julie Taymor (1999), tem Anthony Hopkins no papel do sanguinário protagonista e uma estética futurista.

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COMÉDIAS

A megera domada

1 - “Kiss me Kate”. O musical, escrito por Cole Porter, tem uma versão em filme com direção de George Sidney (1953).

2 - “10 Coisas Que Odeio em Você”. Direção de Gil Junger (1999), reconta a trama das irmãs Catarina e Bianca num contexto de High School. O papel do vilão-mocinho Petrucchio é vivido por Heath Ledger.

Muito barulho por nada

Direção de Joss Whedon (2012). Com Amy Acker e Alexis Denisof, o filme é todo em preto e branco e se passa nos dias de hoje.

Sonho de uma noite de verão

“Uma Comédia Sexual numa Noite de Verão”. Direção de Woody Allen (1983). A trama fantástica da floresta que aparece em “Sonho de uma Noite de Verão” é transportada para uma casa de campo no começo do século 20 – com todas as neuroses de Allen.

Shakespeare Retold

A série para televisão da BBC “Shakespeare Retold”, com ambientação contemporânea e vídeos disponíveis no YouTube. Recomendamos especialmente o “Macbeth” em que James McAvoy é um chef de cozinha; “The Taming of the Shrew” (“A Megera Domada”) e “Much Ado About Nothing” (“Muito Barulho por Nada”), situado nos bastidores de um programa jornalístico.

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