O crítico literário norte-americano Harold Bloom morreu aos 89 anos em um hospital em New Haven, de acordo com informações da sua esposa, Jeanne Bloom, para o The New York Times. Jeanne disse à Associated Press que o professor estava em condições deterioradas de saúde, apesar de continuar dando aulas.
Bloom ficou célebre ao emplacar diversos livros nas listas de mais vendidos, defendendo a construção de um cânone das letras americanas e também com estudos sobre nomes globais da literatura, como Shakespeare, Chaucer e Kafka.
Ele deu sua última aula na Universidade de Yale na quinta-feira, 10.
Apesar de sofrer muitas críticas ele mesmo ao longo da carreira, Bloom era o mais celebrado crítico literário americano. Ele era o autor de A Anatomia da Influência, O Cânone Ocidental e outras dezenas de livros.
Bloom era conhecido pelos seus estudos de como os artistas eram influenciados e por seu criticismo da cultura e das teorias literárias modernas. Ele era conhecido como um elitista orgulhoso e rejeitava quem o denominava como um crítico "marxista" - por conta de Groucho, não Karl.
O professor apareceu em diversas listas de mais vendidos com trabalhos como Shakespeare: The Invention of the Human (1999), foi finalista do National Book Award e membro da American Academy of Arts and Letters.
-
Sanções de Trump contra Moraes seriam possíveis, mas pouco prováveis
-
Pressão popular faz esquerda recuar nos EUA e no Brasil; acompanhe o Sem Rodeios
-
Kamala supera números de Biden em pesquisas, mas aparece atrás de Trump
-
A onda "Taxad": quais impostos subiram desde o início do governo Lula e o que mais vem aí