![Em “Hunters”, do Prime Video, equipe caça nazistas em clima “tarantinesco” Os atores Al Pacino e Logan Lerman em cena de “Hunters”](https://media.gazetadopovo.com.br/2024/01/10141702/hunters-10jan2024-divulga%C3%A7%C3%A3o-prime-video-960x540.jpg)
Brooklyn, Nova York, 1977. A avó e única parente de Jonah é assassinada em casa, sem motivo aparente para o crime. A vontade de vingar sua morte o leva a descobrir que sua “vovó” fazia parte de um grupo de sobreviventes do Holocausto que se transformaram em caçadores de nazistas. Jonah decide então se unir ao grupo e retomar a caçada sangrenta.
Essa é a premissa de Hunters, ou A Caçada, série com duas temporadas que é destaque no Prime Video desde que seu primeiro capítulo foi lançado, em 2020. O roteiro de David Weil homenageia sua própria avó, que também esteve nos campos de concentração nazistas. Criador de séries tão queridas, diferentes e fracassadas como Citadel ou Invasão, Weil pega referências de forma explícita do universo cinematográfico de Quentin Tarantino. Hunters é inspirado especialmente em Bastardos Inglórios, mas também há pitadas de Pulp Fiction – Tempo de Violência e Kill Bill na heterogênea equipe de caçadores de nazistas.
Na histriônica cena de abertura, define-se o tom do roteiro e entendemos a história, inspirada em fatos reais. A Operação Paperclip foi um programa de recrutamento realizado pelo Serviço de Inteligência americano, cuja missão era descobrir cientistas nazistas na Alemanha e incorporá-los ao programa nacional para liderar projetos na aeronáutica. Mais de 700 cientistas e suas famílias tiveram seus nomes limpos e foram levados aos Estados Unidos.
O elenco é liderado por Al Pacino, que foi indicado ao prêmio de Melhor Ator de Drama no Globo de Ouro de 2020 por sua interpretação do milionário que lidera o grupo. Também são muito acertadas as seleções de Logan Lerman (Percy Jackson, Ligados pelo Amor) e Josh Radnor (How I Met Your Mother, Histórias de Amor), famosos por papéis em dramas românticos e em fantasias.
A ambientação dos anos setenta, a iluminação arriscada, a música, o ritmo de ação... Tudo facilita a diversão dos adultos, com violência demasiada e linguagem agressiva, bem como uma justificativa permanente da vingança mais radical.
© 2024 Aceprensa. Publicado com permissão. Original em espanhol.
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