Em vídeo-opinião, o YouTuber interpreta o papel de analista político para retratar um Bolsonaro monstruoso e implorar aos americanos que não reelejam Trump.| Foto: Reprodução
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Na manhã desta quarta-feira, dia 15, o youtuber Felipe Neto, de 32 anos, estava na capa do jornal americano The New York Times. Com o título “Trump Isn’t the Worst Pandemic President” (“Trump não é o pior presidente da pandemia”) e o subtítulo “Just ask Brazilians” (“Pergunte aos brasileiros”), ele apresentou um vídeo produzido por Alessandra Orofino (diretora geral e idealizadora do programa Greg News), além de Simon Ducroquet, jornalista visual da Folha de S. Paulo, e Adam B. Ellick, produtor executivo dos vídeos de opinião do jornal americano.

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O texto que explica aos leitores quem é Felipe Neto afirma: "Ele geralmente se ocupa em entreter seus 38 milhões de seguidores no Youtube com suas sacadas engraçadas sobre cultura pop. Mas, na medida em que o número de mortes aumenta, ele passou a se tornar mais aberto sobre suas opiniões. E sua mensagem não mira apenas os brasileiros -- também é voltada aos americanos”.

No vídeo, que tem duração de 6 minutos e 25 segundos, ele se apresenta, sentado, usando uma camiseta cinza e diante de uma cortina também cinza, e afirma: “Quando o palhaço precisa falar a sério, provavelmente o circo está pegando fogo”.

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Ele prossegue, fazendo referência a Donald Trump: “Americanos gostam de se gabar de que têm o pior presidente do mundo”. E promete comprovar que o presidente brasileiro Jair Bolsonaro é ainda pior. “Ele faz Donald Trump parecer Patch Adams”, compara, fazendo referência ao ativista americano que utilizava roupas de palhaços em sua abordagem com pacientes graves crianças.

Crítica a Trump

“Bolsonaro é um militar que defendeu a tortura praticada durante a ditadura militar”, ele apresenta, utilizando trechos de falas do presidente. “Bolsonaro justifica seus atos professando a crença em curas milagrosas”, ele diz, e faz piada com a palavra “hidroxicloroquina”. Felipe Neto também alega que o presidente desafia os demais poderes. E insere trechos de vídeos em que ele afirma que lamenta as mortes por Covid, “mas é o destino de todo mundo”.

Ao final, o youtuber afirma que a proximidade com Trump dá legitimidade a Bolsonaro. E faz um apelo aos americanos: “Vocês lideram o número de mortes em Covid, e neste momento estão nos conduzindo para o abismo. Se você está pensando no que pode fazer para ajudar o Brasil a lidar com nosso lunático, por favor, não reeleja o seu. Em novembro, vote para mandar Trump para fora da Casa Branca”.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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