A escritora, roteirista e apresentadora carioca Fernanda Young morreu neste domingo (25), aos 49 anos. Segundo o jornal O Globo, ela teria sofrido uma crise de asma e, depois, uma parada respiratória.
A artista estava em um sítio da casa da família em Gonçalves, interior de Minas Gerais, quando começou a passar mal. Ela chegou a ser atendida por uma ambulância, mas não resistiu e morreu por volta da 1h.
No fim da manhã, o corpo de Fernanda já estava sendo velado em São Paulo. O enterro, fechado para a família, será ainda neste domingo.
A última passagem da escritora por Curitiba foi no início de julho, durante a segunda edição do Conversarte, onde falou sobre cultura, literatura e sua carreira na televisão. Antes da visita, em entrevista à Gazeta do Povo, chegou a declarar: "Gosto de falar do amor, do tempo e da morte. Três assuntos que todos vivemos e, de certa forma, nos iguala".
Além de 14 livros publicados, entre romances e contos, Fernanda foi roteirista das séries como "Confissões de Adolescente", "Minha Nada Mole Vida", "Os Aspones" e "Os Normais" - essas duas últimas escritas a quatro mãos com seu marido Alexandre Machado, com quem tinha três filhas e um filho.
A artista também atuou em minisséries e foi apresentadora de programas televisivos, como o Saia Justa, em 2002, no canal GNT. Foi duas vezes indicada ao Emmy Internacional de melhor comédia, pelos seriados "Separação?!" e "Como Aproveitar o Fim do Mundo".
Repercussão
A morte precoce de Fernanda Young foi um dos principais assuntos nas redes sociais durante a manhã deste domingo.
O dramaturgo global Walcyr Carrasco usou o Twitter para repercutir a perda da artista, a quem definiu como "talentosa, de humor ácido e de tantos trabalhos excepcionais". Também no microblog, o apresentador Serginho Groisman disse que as obras de Fernanda ficarão marcadas por "seu humor e sua inquietude.
Em entrevista ao canal de notícias GloboNews, a atriz Drica Moraes, que interpretou um dos papeis da série "Os Aspones", ressaltou o caráter vanguardista das obras de Fernanda Young, principalmente em temas sobre a mulher. "Ela tinha uma assinatura única em tudo o que fez e escreveu. Falava da mulher para mulher e muito lá atrás ela já estava falando de empoderamento".
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