![Funks populares no Spotify são criticados por apologia ao estupro A artista Yasmin Formiga publicou uma foto na qual aparece machucada, carregando um cartaz com o trecho polêmico | Reprodução](https://media.gazetadopovo.com.br/2018/01/8e5ddd2b8af3444c4748ac7b892882c8-gpLarge.jpg)
Dois funks que integram a lista das 50 faixas mais virais das plataformas de streaming estão sendo criticados por conter letras que permitem a interpretação de apologia ao estupro.
"Só Surubinha de Leve", do MC Diguinho, lidera o pódio no Spotify e também figura entre as mais virais do mundo e as mais tocadas do serviço no Brasil.
"Taca a bebida/ depois taca a p***/ e abandona na rua", diz o trecho da faixa que foi alvo de críticas nas redes sociais.
A principal queixa foi de Yasmin Formiga, que publicou uma foto na qual aparece machucada, carregando um cartaz com o polêmico trecho.
"Sua música ajuda para que as raízes da cultura do estupro se estendam. Sua música aumenta a misoginia. Sua música aumenta os dados de feminicídio. Sua música machuca um ser humano. Sua música gera um trauma. Sua música gera a próxima desculpa. Sua música tira mais uma. Sua música é baixa ao ponto de me tornar um objeto despejado na rua", escreveu.
A publicação já contava com mais de 126 mil compartilhamentos na manhã desta quarta-feira (17).
Nossas convicções
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- A valorização da mulher
- Ética e a vocação para a excelência
Outra das faixas virais também tem sido alvo de críticas, ainda que em menor escala. "Vai Faz a Fila", de MC Denny, aparece em 30º lugar com letra que descreve sexo não consensual.
"Vou socar na tua b***** sem parar/ e se você pedir pra mim parar, não vou parar/ porque você que resolveu vir pra base transar/ então vem cá, se você quer, você vai aguentar", diz um trecho.
Ambos os artistas são produzidos pela GR6 Eventos. Diguinho, Denny e GR6 não responderam aos pedidos de contato da reportagem.
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