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Peter Quill – também conhecido como Star-Lord – segue muito deprimido por causa da morte de sua namorada Gamora. Apesar disso, fazendo das tripas o coração, ele tem de reunir novamente o time de guardiões para salvar a vida de um de seus integrantes.
O diretor e roteirista James Gunn está de volta aos trilhos. Depois de perder um pouco de fôlego no segundo Guardiões da Galáxia, o terceiro volume recupera o ritmo, o humor – com momentos realmente divertidos –, a ação e a boa música (destaque para a utilização de We Care a Lot, música ajudou a revelar o Faith No More, no meio dos anos 80) que havia nos mostrado no primeiro filme, de quase dez anos atrás. Tirando muito da nostalgia, Gunn coloca em foco mais uma vez a saga dessa peculiar turma de desajustados, algo que permite a ele se aprofundar em alguns dos personagens e dar solidez ao roteiro.
É verdade que Guardiões da Galáxia Vol. 3 fica aquém do primeiro volume da série. Além de demorar para deslanchar, as duas horas e meia de duração provocam uma certa hipertrofia visual. Não que Gunn esteja se traindo: ele segue fiel ao estilo dos filmes anteriores, filmando uma espécie de spin-off de Star Wars. Mas o mundo cósmico interconectado criado pelo Marvel Cinematic Universe é de tal grandeza que o espectador pode se lamentar de não o ver refletido com fidelidade. E não dá para negar que isso ocorre com esse novo filme da franquia.
© 2023 Aceprensa. Publicado com permissão. Original em espanhol.