Um júri em Fairfax, no estado americano da Virgínia, considerou nesta quarta-feira (1º) os atores Amber Heard e Johnny Depp, que foram casados entre 2015 e 2016, culpados por difamação nos processos que moveram um contra o outro.
Depp havia processado Heard após ela ter publicado um artigo em 2018 no jornal Washington Post, no qual descreveu a si mesma como uma “figura pública que representa o abuso doméstico”.
O texto não citava o nome de Depp, mas o ator alegou que, como ficou implícita a acusação de que ele havia cometido agressões físicas e sexuais antes e durante o casamento (eles haviam se conhecido em 2009), isso o fez perder papéis em Hollywood.
Já Heard processou Depp por difamação depois que um advogado do ator descreveu suas alegações como uma “farsa”. Depp negou as agressões e disse que a ex-esposa era a pessoa violenta na relação. O julgamento durou seis semanas.
Segundo informações da CNN, o júri determinou que Depp seja indenizado pela ex-esposa em US$ 10 milhões em danos compensatórios e US$ 5 milhões em danos punitivos – deste valor, o ator receberá apenas US$ 350 mil, pois a legislação da Virgínia estipula que a indenização por danos punitivos não pode exceder essa quantia.
O júri concedeu a Heard US$ 2 milhões em danos compensatórios. Depp havia solicitado indenização de US$ 50 milhões e Heard, de US$ 100 milhões.
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