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“Lakers: Hora de Vencer” acompanha o crescimento do time a partir de seus personagens mais ilustres
“Lakers: Hora de Vencer” acompanha o crescimento do time a partir de seus personagens mais ilustres| Foto: HBO/Divulgação

Prost e Senna, Federer e Nadal, Larry Bird e Magic Johnson. Esta última, considerada uma das principais rivalidades no mundo do basquete e do esporte em geral, é a força motriz da série Lakers: Hora de Vencer, que acaba de ganhar uma segunda temporada no HBO Max.

Baseada no livro Showtime, de Jeff Pearlman, a história acompanha o time americano Los Angeles Lakers a partir do momento em que o executivo Jerry Buss, interpretado por John C. Reilly, decide comprar a equipe. Além da aquisição, ele recruta o jogador Earvin "Magic" Johnson, então um novato que se destacava no basquetebol universitário. Quem é familiarizado com o esporte, ou ao menos assistiu ao filme Air, sabe que os grandes times sempre estão em busca destes talentos brutos para alavancar o time.

Na primeira temporada, ambientada entre 1979 e 1980, o seriado explora os desafios que aparecem em diferentes frentes do Lakers. Há problemas administrativos, tragédias e jogos especialmente difíceis, como uma partida contra o Boston Celtics.

Tudo culmina no último episódio, que dramatiza a final do campeonato da NBA em 1980. Em uma vitória contra os Philadelphia 76ers, a equipe fez nascer o seu estilo, conhecido como showtime, muito marcado pelos passes de Magic e a precisão nas cestas de Kareem Abdul-Jabbar.

O Celtics contra-ataca 

Na nova temporada, o espectador acompanha o Lakers em um período maior, entre 1980 e 1984. Magic aprende a lidar com a fama e problemas em seu relacionamento afetivo. Também vemos rusgas entre os treinadores de seu time, Paul Westhead e Pat Riley, este último magistralmente interpretado por Adrien Brody, ganhador do Oscar de Melhor Ator por sua performance em O Pianista.

Como em toda dramatização de uma história real, existem exageros. Isso ficou claro com a frustração de Abdul-Jabbar após assistir à série. “Os personagens parecem desenhos de palito que deveriam lembrar pessoas reais. Funciona da mesma forma que o Han Solo de Lego, feito para se assemelhar ao Harrison Ford”, ironizou em uma postagem. Mas é raro alguém retratado por um ator em um produto televisivo sair 100% feliz.

Curiosamente, uma referência a Star Wars também foi feita pelo produtor, Max Borenstein, ao descrever a nova temporada de Lakers: Hora de Vencer: "Agora é como se esse fosse o capítulo O Império Contra-ataca, e as coisas vão ficar reais. O Lakers tem de superar seus obstáculos contra a dinastia reinante da NBA, o Celtics e Larry Bird.”

Embora dê para entender o que ele quis dizer, as melhores referências para entender o ritmo e a pegada desta série são os filmes A Grande Aposta Vice. As duas produções, que contam histórias reais de forma irreverente e agitada, foram dirigidas por Adam McKay, um dos produtores do seriado. Mesmo que ele não esteja envolvido em todos os episódios de Lakers: Hora de Vencer, a produção claramente carrega o seu DNA e é indicada para fãs de seus projetos.

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