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Elizabeth Olsen mostra sua força como atriz dramática em “Amor e Morte”, minissérie da HBO Max
Elizabeth Olsen mostra sua força como atriz dramática em “Amor e Morte”, minissérie da HBO Max| Foto: Divulgação/HBO Max/Jack Giles Netter

Após o sucesso de filmes e minisséries de true crime como O Estrangulador de Boston Dahmer: Um Canibal Americano, era apenas uma questão de tempo até que o HBO Max seguisse outras plataformas de streaming e se aventurasse pelo gênero. O momento chegou com o lançamento de Amor e Morte, que já teve três episódios lançados no dia 27 de abril e receberá um novo capítulo por semana até o dia 25 de maio.

A série foca a personagem Candy Montgomery, uma mulher casada que frequenta a igreja local com seu marido. Ela acaba se apaixonando por Allan Gore, um dos amigos da família que congrega na mesma paróquia. O cenário muda quando Candy revela sua paixão para esse amigo, também casado, e ele topa engatar em um romance secreto, uma decisão tão convicta que ambos decidem realizar “reuniões de planejamento” para a traição, o que traz a história real para um patamar ainda mais absurdo e patético.

Até então, tudo corre bem para o casal secreto, mas desde o primeiro momento da série o espectador já sabe que a história que se passa no Texas não acabará bem, pois a primeira cena mostra Candy ensanguentada em um banheiro, em 1980, dois anos após o início do romance com Gore. Em Amor e Morte, o mistério não é quem cometeu o assassinato ou quem foi morto, mas sim o que levou uma dona de casa pacata a surtar a ponto de cometer tal atrocidade.

Ambientação fidedigna  

Como os primeiros episódios da série se passam entre os anos 1978 e 1980, a fidelidade na ambiência é um fator importante. Felizmente, houve esse cuidado. Carros, roupas, penteados e até músicas são bem características dessa época, com hits de artistas como Bee Gees, Neil Diamond e Carole King dando ritmo à série. Isso também fica claro em algumas cenas que retratam o impacto cultural de Grease nos Estados Unidos, filme lançado exatamente em 1978.

Outro ponto forte é a atuação de Elizabeth Olsen como Candy Montgomery. A atriz, que ficou famosa por interpretar a personagem Wanda Maximoff nos filmes da Marvel, finalmente consegue mostrar que é uma grande atriz dramática ao se livrar do sotaque tosco que foi obrigada a usar para seu papel no universo das histórias em quadrinhos. Sua interpretação é vital para mostrar as nuances do surto da personagem principal.

Assassina do machado  

Mas qual foi o desfecho real do acontecido? Embora Amor e Morte ainda não tenha chegado ao seu episódio de conclusão, o desfecho da história é muito conhecido por fãs de true crime, principalmente nos Estados Unidos. Candy, que ganhou a alcunha de “a assassina do machado”, matou a esposa de Gore após ele decidir encerrar o caso extraconjugal.

A americana tirou a vida de sua “amiga” com 41 golpes de machado e assumiu a autoria do crime, porém alegando autodefesa. Essa desculpa colou com o júri, que a declarou inocente mesmo com a insistência do procurador em mostrar que houve exagero na quantidade de machadadas, o que não é uma característica da legítima defesa.

Com a absolvição, em outubro de 1980, Candy continuou casada com seu marido por mais quatro anos, mudou de nome e se tornou terapeuta familiar em outra região dos Estados Unidos. Fica a curiosidade por saber como a série de true crime abordará o julgamento e exibirá a protagonista na cena do crime.

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