O ator James Caan, que entrou para a história do cinema ao interpretar Sonny Corleone na saga “O Poderoso Chefão”, morreu na noite de quarta-feira (6) aos 82 anos, segundo informou sua família nesta quinta-feira (7) em seu perfil no Twitter. A causa da morte não foi divulgada.
“A família agradece o amor e as condolências e pede que sua privacidade continue sendo respeitada neste momento difícil”, afirma o comunicado.
Por seu papel na primeira parte de “O Poderoso Chefão”, Caan recebeu uma indicação ao Oscar de melhor ator coadjuvante. Sua filmografia inclui outros títulos como “Caminhos Mal Traçados” (também sob a direção de Francis Ford Coppola), “El Dorado” (com John Wayne), “Glória e Derrota”, “Rollerball - Os Gladiadores do Futuro” e “Louca Obsessão”.
Eternamente ligado à Hollywood dos anos 1970, muitos se lembrarão de Caan pela morte dramática de seu personagem, Sonny Corleone, crivado de balas em um pedágio de Long Island pelos homens de Barzini em uma das cenas mais famosas de “O Poderoso Chefão”.
Foi este filme, no qual dividiu a tela com Marlon Brando e Al Pacino, que o catapultou para a fama mundial, mas curiosamente ele quase não desempenhou esse papel, já que os estúdios da Paramount preferiam Carmine Caridi. Para sua sorte, Coppola defendeu seu nome e venceu a disputa.
Nascido em 1940 no Bronx, em Nova York, James Caan fez de seu sotaque característico e rosto sério e duro uma marca registrada que permaneceu em muitos de seus personagens.
Entre suas performances mais memoráveis está o filme para televisão de 1971 “Glória e Derrota”, no qual interpretou o atleta Brian Piccolo, diagnosticado com câncer no auge de seu sucesso. A atuação de Caan, sóbria e dramática, levou os críticos a considerarem o filme um dos melhores do ano.
Esse papel convenceu Coppola a escalá-lo no ano seguinte em “O Poderoso Chefão”. Anteriormente, o cineasta e o ator haviam trabalhado juntos em “Caminhos Mal Traçados” (1969), mas os produtores reduziram sua aparição na tela, duvidando de sua aptidão para atuar.
Depois de convencer o mundo de seu talento, chegaram obras como “Rollerball” (1975) e “Profissão: Ladrão” (1981), sobre o qual ele mesmo chegou a dizer que era a atuação da qual mais se orgulhava.
Por outro lado, entre os papéis que recusou, estão filmes emblemáticos como “Star Wars” e “Um Estranho no Ninho”.
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