Morreu, no início da tarde desta quarta-feira (15), Rubem Fonseca, um dos maiores escritores da história da língua portuguesa. Ele sofreu um infarto no apartamento em que morava, no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro.
Prolífico autor, marcou pelo estilo brutalista, calcado na violência, erotismo e solidão urbana, como nos livros "Feliz Ano Novo", "O Cobrador" e "Lúcia McCartney". Várias de suas obras foram adaptadas para o cinema e televisão, como "A Grande Arte", lançamento mundial dirigido por Walter Salles, e "Agosto", a história dos últimos dias do governo Getúlio Vargas que virou minissérie de sucesso na Rede Globo.
Fonseca foi vencedor do prêmio Camões em 2003 e é considerado um dos principais nomes da literatura policial brasileira.
Seu mais recente trabalho foi o livro Carne Crua, de 2018, que reuniu contos inéditos. Sua obra é publicada no Brasil pela Nova Fronteira, selo da Ediouro.
Fonseca, que iniciou a carreira como comissário de polícia, de onde tirou inspiração para vários de seus livros, deixa três filhos: Maria Beatriz, José Alberto e o cineasta José Henrique Fonseca (que dirigiu o filme "O Homem do Ano", baseado em roteiro de Rubem).
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