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Membro da chamada Nova Hollywood nos anos 1970, William Friedkin foi o diretor de um dos filmes de terror mais populares da história do cinema
Membro da chamada Nova Hollywood nos anos 1970, William Friedkin foi o diretor de um dos filmes de terror mais populares da história do cinema| Foto: EFE/Susanna Sáez

O diretor americano William Friedkin, responsável por filmes como “O Exorcista”, morreu nesta segunda-feira (7) aos 87 anos em Los Angeles, nos Estados Unidos.

A morte foi confirmada pelo reitor da Chapman University, Stephen Galloway, amigo da esposa do diretor, a produtora Sherry Lansing, segundo a imprensa especializada americana.

Seu último filme, “The Caine Mutiny Court-Martial”, estrelado por Kiefer Sutherland, estreará na próxima edição do Festival de Cinema de Veneza, entre o final de agosto e o início de setembro.

Friedkin fez parte da onda da Nova Hollywood da década de 1970 ao lado de diretores como Brian De Palma, George Lucas, Martin Scorsese, Michael Cimino e Francis Ford Coppola.

Nascido em Chicago, combinou sua experiência na televisão, especialmente como diretor de documentários, com uma técnica de edição de vanguarda, para imprimir seu próprio estilo nos gêneros de terror e suspense policial.

Em 1971, Friedkin dirigiu “Operação França”, um filme de suspense que acompanha dois detetives de Nova York enquanto lutam para derrubar uma quadrilha de traficantes de heroína.

Filmado como se fosse um documentário, este filme tem uma das cenas de perseguição mais memoráveis ​​da história do cinema, foi aclamado pela crítica e recebeu oito indicações ao Oscar, ganhando cinco estatuetas, incluindo a de melhor direção.

Dois anos depois apresentou sua obra mais popular, “O Exorcista”, que se tornou um dos grandes filmes de terror de todos os tempos ao contar a história de Regan, uma menina de 12 anos possuída pelo demônio, e a luta de sua mãe e um padre para salvá-la.

A famosa cena com a cabeça da menina girando 360 graus ainda hoje é lembrada pelos cinéfilos e pelo público em geral.

Anos depois, Friedkin confessou que as cenas do filme haviam sido inventadas por ele sem saber como era realmente um exorcismo, já que não havia testemunhado nenhum até rodar em 2017 o documentário “The Devil and Father Amorth”.

Estrelado por Linda Blair, “O Exorcista” acumulou US$ 500 milhões de bilheteria e rendeu a Friedkin mais uma indicação ao Oscar de melhor direção.

Com 18 indicações para a estatueta de ouro, “O Exorcista” ganhou duas, de melhor roteiro e melhor som.

Outros títulos de destaque de sua filmografia são “Viver e Morrer em Los Angeles” (1985) e “Killer Joe - Matador de Aluguel” (2011).

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