Uma companhia de 67 bombeiros trabalha no mais importante museu da França, o Louvre, para evitar incêndios como o que destruiu o Museu Nacional no Rio. Os agentes não atuam apenas em circunstâncias emergenciais — em média cinco princípios de incêndio por ano —, mas 24 horas, todos os dias, monitorando 6 mil sensores de incêndios e equipamentos de segurança espalhados por 14,5 quilômetros de corredores.
Em toda a Europa os principais museus contam com brigadas especializadas para evitar que o patrimônio cultural vire cinzas do dia para a noite. Ou sofra com inundações ou falhas nos encanamentos.
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No Louvre, todos os dias, a equipe verifica o parque de 2 mil extintores e gerencia os dispositivos de alarme. Toda intervenção é feita por equipes a pé, não autorizadas a correr no museu. A companhia não tem carros de bombeiros nem grandes escadas, mas dois veículos elétricos sem sirene autorizados a rodar a no máximo 15km/h para transporte de materiais. Os agentes são treinados para efetuar remoções de obras de arte, se possível usando luvas de seda brancas, e atentos aos detalhes frágeis de cada obra.
Em Madri, museus como Reina Sofia contam também com sistemas para reduzir o nível de oxigênio nas salas, diminuindo o risco de propagação do fogo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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