O personagem Logan Roy (ao centro) e seus possíveis sucessores| Foto: HBO/Divulgação
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De tempos em tempos, uma série se consagra como o grande sucesso que marca sua geração. Títulos como Breaking Bad Mad Men vêm à cabeça quando essa é a conversa. E Succession não está muito longe de figurar nesse patamar histórico.

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A produção da HBO iniciará a sua quarta temporada no dia 26 deste mês com a expectativa lá em cima. Desde o início, o enredo gira em torno de uma família fictícia de bilionários que é dona de um dos maiores conglomerados de mídia nos Estados Unidos. A trama é recheada de reviravoltas baseadas em uma simples questão: quem vai suceder o patriarca Logan Roy no controle de sua empresa?

Dentre filhos, funcionários leais e um genro, as opções do personagem principal da série são muitas, mas nenhuma é merecedora ou confiável. Logo na primeira temporada, um dos filhos de Roy tenta o possível para se tornar o CEO (mesmo que isso signifique criar uma estratégia que deixe o pai para trás).

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Sucessão de prêmios 

Além da qualidade do roteiro, a série tem como trunfo um forte elenco, composto por nomes como Brian Cox, Sarah Snook e Jeremy Strong. Entre 2019 e 2022, Succession foi indicada a 48 prêmios Emmy, a maior premiação para produtos televisivos. As indicações viraram 13 troféus, incluindo os de “Melhor Série Dramática”, “Melhor Ator em Série Dramática” e “Melhor Atriz Coadjuvante em Série Dramática”.

Segundo o criador e roteirista Jesse Armstrong, a quarta temporada será a última e deve fechar o arco narrativo ainda no auge. “Existe uma promessa no título Succession. Nunca pensei que a série poderia durar para sempre. O fim sempre esteve presente em minha mente”, garantiu o autor, em uma longa entrevista ao jornal The New Yorker.

Essa sábia decisão fortalece ainda mais a chance do hit da HBO se consagrar de uma vez por todas. As cinco melhores séries live-action de todos os tempos, segundo a plataforma IMDB, não passaram de seis temporadas — são elas Breaking BadIrmão de GuerraChernobylA Escuta e Família Soprano.

Talvez isso seja um eco daquele clássico ditado popular, cunhado a partir de um poema do inglês Geoffrey Chaucer, “todas as coisas boas devem chegar ao fim”.

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