A produtora Pure Flix Entertainment, por trás de filmes de temática religiosa como "Deus Não Está Morto", quer transformar em longa-metragem a história do resgate dos meninos presos na caverna tailandesa. As informações são do jornal inglês The Guardian.
Segundo a publicação, a produtora se associou a uma outra empresa e pretende tocar o projeto, orçado em cerca de £ 45 milhões (ou R$ 230 milhões). Ainda não há informações sobre diretor e elenco.
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Cofundador da Pure Flix, Michael Scott esteve por alguns dias no local em que os garotos ficaram presos e testemunhou os bem-sucedidos esforços do resgate. Ele também teria conversado com mergulhadores e com familiares dos meninos.
À revista Hollywood Reporter, ele afirmou: "A bravura e o heroísmo que testemunhei são incrivelmente inspiradores, então, sim, faremos um filme a respeito".
Ele acrescentou também que "não é necessário torná-lo um filme cristão, mas motivacional".
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Sua produtora esteve por trás de "Deus Não Está Morto" (2014) e "Deus Não Está Morto 2" (2016). Com mensagens religiosas, de inspiração protestante, os filmes contestam o ateísmo. Ambos foram lançados no Brasil.
Caso a produção vingue, não será a primeira feita a partir de uma história recente de resgate. Lançado em 2015, "Os 33", com Antonio Banderas e Rodrigo Santoro, remontou a busca pelos 33 mineiros chilenos que ficaram presos numa mina.
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No caso tailandês, o resgate dos 12 meninos e de seu treinador de futebol terminou nesta terça-feira (10), após 18 dias de tensão. Os SEALs da Marinha da Tailândia divulgaram nesta quarta (11) um vídeo com cenas do difícil resgate dos meninos.
Os 12 meninos e o treinador estavam explorando as cavernas de Tham Luang Nang Non em 23 de junho e ficaram presos quando o local alagou devido a chuvas. Eles foram localizados dez dias depois.
Os meninos, com idade entre 11 e 16 anos, estavam presos a cerca de 4 km da entrada da caverna e a 800 metros de profundidade. Para sair, cada um deles fez o trajeto usando tanques de oxigênio e foi acompanhado por dois mergulhadores durante o percurso, que incluiu passagens escuras e apertadas, cheia de cheias de água barrenta.
Agora que o resgate terminou, a caverna deve ser fechada para ter a segurança reforçada e depois será reaberta ao turismo.